quarta-feira, 24 de abril de 2013

Eco

Um filho e seu pai caminhavam pelas montanhas. De repente seu filho cai, se machuca e grita:
- Aaaii!
Fica surpreso ao escutar a voz se repetir, em algum lugar da montanha:
- Aaaii!
Curioso, pergunta:
- Quem é você?
Recebe como resposta:
- Quem é você?
Contrariado, grita:
- Seu covarde!
Escuta como resposta:
- Seu covarde!
Olha para o pai e pergunta aflito:
- O que é isso?
O pai sorri e fala:
- Meu filho, preste atenção.
Então o pai grita em direção a montanha:
- Eu admiro você!
O eco responde:
- Eu admiro você!
De novo, o homem grita:
- Você é um campeão!
A voz responde:
- Você é um campeão!

O menino fica espantado. O pai lhe explica:

- As pessoas chamam isso de ECO, mas na verdade isso é a vida.Ela lhe dá de volta tudo o que você diz ou faz.
Nossa vida é simplesmente o reflexo de nossas ações.
Se você quer mais amor no mundo, crie mais amor no seu coração.
Se você quer mais sinceridade, mais paz e mais alegria em sua vida, cultive esses sentimentos dentro de você, e os transmita para as pessoas, que você receberá de volta todo esse carinho, toda essa paz que você transmitiu.

O mundo é somente a prova da nossa capacidade. Tanto no plano pessoal quanto no profissional, a vida vai lhe dar de volta o que você deu a ela.

Previsões

Recentemente lemos uma pequena nota em jornal de grande circulação, trazendo a notícia de que um rapaz, forte e saudável, após vender todos os seus bens, esperava a morte, sentado diante da televisão. O fato chamou-nos a atenção porque a nota esclarecia que o jovem assim procedia porque uma vidente, procurada por familiares seus, previra a sua morte próxima.
Casos como esse são mais comuns do que possamos imaginar.
Pessoas crédulas, sem uma fé racional, facilmente se deixam cair nas malhas de médiuns charlatões ou de espíritos zombeteiros.
Conforme o dito popular, quem procura, acha.
E muitas vezes acha o que não gostaria de achar.
Se as pessoas confiassem mais em Deus, que cuida do Universo por Ele criado com tanta eficiência, saberiam que ninguém está desamparado e não sairiam afoitos em busca de cartomantes, quiromantes ou outros ledores de sorte ou azar.
A questão de se pretender que os espíritos resolvam os problemas que nos dizem respeito é muito antiga.
Desde os tempos de Moisés já existia esse abuso, a tal ponto que ele teve que proibir que se consultassem os espíritos por motivos tolos.
Sabemos que a comunicação é uma realidade, porque senão Moisés não a teria proibido. Sabemos também que só proibiu o abuso, pois ele próprio elegeu alguns médiuns sérios, chamados anciãos, para profetizarem.
Assim, se o Criador nos colocou sobre a face da Terra, há de ter um programa estabelecido para que conquistemos a nossa felicidade plena.
E se não podemos penetrar o futuro é porque não nos convêm. Ademais, o futuro é construído a cada minuto presente, e por isso mesmo ainda o estamos construindo.
Antes de ficarmos consultando médiuns ou videntes sobre o que irá acontecer conosco, ocupemo-nos construindo o futuro, é de nós que ele depende.
E quando a morte chegar, pois isso é inevitável, que ela nos encontre com as mãos no trabalho, confiantes na continuidade da vida no além-túmulo.
E se a vontade de prever o futuro for muito grande, paremos um pouco e nós mesmos faremos as previsões a partir do presente.
Se Jesus afirmou que a cada um será dado segundo suas obras, pelas obras do presente saberemos prever com precisão o que nos aguarda no futuro, próximo ou remoto.
Se a semeadura é livre e a colheita obrigatória, pelas sementes que estamos lançando hoje, podemos prever, sem medo de errar, os frutos que nos aguardam amanhã.
Você sabia que espíritos zombeteiros ou malfeitores aproveitam-se dos médiuns para apavorar as pessoas que os buscam para obter informações do futuro?
Dizendo, por exemplo, que a sua morte está próxima, criam um expectativa doentia que faz com que a pessoa caia em depressão profunda ou se deixe morrer antes do tempo.
Sabendo disso, façamos o melhor que pudermos e entreguemos o futuro a Deus, Pai amoroso e justo, que sabe o que é melhor para cada um de nós.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

O Leão e o Rato


Era uma tarde tranqüila na floresta. O Leão, senhor todo poderoso dos animais, estava descansando à sombra de uma árvore.
Passado algum tempo, foi acordado por um Rato que passou correndo sobre seu rosto. O Leão acordou assustado e furioso e com um salto ágil capturou o rato. O pequeno animal ficou preso, pelo rabo, entre as suas afiadas garras.
Devido ao susto e seu estado de humor o Leão estava pronto para matá-lo, quando o Rato suplicou:


- Se o senhor poupasse minha vida, tenho certeza que poderia um dia retribuir sua bondade.


O Leão deu uma gargalhada de desprezo e respondeu:
-O que você está pedindo? Então você pensa que algum dia eu, o Leão, Rei dos Animais, irei precisar de um mísero e insignificante rato? Jamais! Mas como estou bem alimentado vou fazer uma caridade e deixarei você ir, e nunca mais repita o que fez.


Assim o Leão soltou o rato.


Alguns dias depois o Leão passeava na floresta, quando por descuido caiu em uma armadilha preparada por caçadores e acabou pendurado em uma árvore, envolto por uma rede. Por mais que urrasse e se debatesse não conseguia se livrar das cordas.

Nisso, ali perto passava o Rato e reconhecendo o rugido do Leão, se aproximou, subiu na árvore, roeu a corda da armadilha, e libertou-o dizendo:

- O senhor achou ridícula a idéia de que algum dia eu pudesse ajudá-lo, nunca esperava receber de mim qualquer compensação pelo seu favor. Mas agora sabe que é possível, mesmo a um pequeno Rato conceder um favor a um poderoso Leão.

Cuidado! Na vida você nunca sabe quando vai ser Rato ou Leão!

Amor de Mãe

Foi em dezembro de 1944 que tudo começou. Caminhões chegaram no campo de concentração de Bergen-Belsen e despejaram 54 crianças. A mais velha tinha 14 anos e havia muitos bebês.
No alojamento das mulheres, Luba Gercak dormia. Acordou sua vizinha de beliche e lhe perguntou: "está escutando?" É choro de criança."
A outra lhe disse que voltasse a dormir. Ela devia estar sonhando. Todos conheciam a história de Luba. Ainda adolescente se casara com um marceneiro e tiveram um filho, Isaac.
Quando veio a guerra, os nazistas lhe arrancaram dos braços o filho de três anos e o jogaram em um caminhão, junto com outras crianças e velhos. Todos inúteis para o trabalho e, portanto, com destino certo: a câmara de gás.
Logo mais, ela pôde ver um outro caminhão arrastando o corpo, sem vida, do marido.
No primeiro momento, desistira de viver. Depois a fé lhe visitou a alma e ela percebeu que Deus esperava muito mais dela. Então, passou a ser voluntária nas enfermarias.
Agora, Luba ouvia choro de crianças. Quem seriam?
Abriu a porta do alojamento e viu meninos, meninas, bebês apinhados, em choro, no meio do campo. Separados de seus pais, se encontravam desnorteados e tinham fome e frio.
Luba as trouxe para dentro. E porque protestassem as demais ocupantes do infecto alojamento, ela as repreendeu, dizendo: "vocês não são mães? Se fossem seus filhos, diriam para que eu os deixasse morrer de frio? Eles são filhos de alguém."
Em verdade, o que suas companheiras temiam era a fúria dos soldados da SS.
Luba agradeceu a Deus por ter lhe enviado aquelas crianças. O seu filho morrera, mas faria tudo para que aquelas crianças vivessem.
Foi até o oficial da SS no acampamento e lhe contou o que fizera. Pôs sua mão no braço dele e suplicou. Ele se deu conta que ela o tocara, o que era proibido, e lhe aplicou um soco em pleno rosto, fazendo-a cair.
Ela se levantou, o lábio sangrando e falou: "sou mãe. Perdi meu filho em Auschwitz. Você tem idade para ser avô. Por que há de querer maltratar crianças e bebês?"
"Fique com elas", foi a resposta seca do oficial.
Mas ficar com elas não era suficiente. Era necessário alimentá-las. Nos dias que se seguiram, todas as manhãs, ela ía ao depósito, à cozinha, à padaria, implorando, barganhando e roubando alimentos.
Os meninos ficavam à janela e quando a viam chegar diziam uns aos outros: "lá vem irmã Luba. Ela traz comida pra nós!"
À noite, ela cantava canções de ninar e as abraçava. Era a mãe que lhes faltava. As crianças, que falavam holandês, não entendiam as palavras de Luba, que era polonesa, mas compreendiam seu amor.
Em 15 de abril de 1945, os tanques britânicos entraram no campo, vitoriosos e em seis idiomas passaram a rugir os alto-falantes: "estão livres! Livres!"
Luba conseguira salvar 52 das 54 crianças que adotara como filhos do coração.
...............
Em abril de 1995, 50 anos após a libertação, cerca de 30 homens e mulheres se reuniram na prefeitura de Amsterdã para homenagear aquela mulher.
Recebeu, em nome da rainha beatriz, a medalha de prata por serviços humanitários.
No entanto, declarou que sua maior recompensa era estar com aqueles seus filhos que, com o apoio de Deus, conseguira salvar da sombra dos campos da morte.
Por isso tudo nunca pensemos que somos muito pequenos para lutar pelas grandes causas ou que estamos sós. Quem batalha pela justiça, tem um insuperável aliado que se chama Deus, nosso Pai.