quarta-feira, 23 de março de 2011

Curiosidade

Este ano vamos experimentar quatro datas incomuns ....
1/1/11, 1/11/11, 11/1/11, 11/11/11 e Tem mais!!!
Pegue os últimos 2 dígitos do ano em que você nasceu mais a
idade que você vai ter este ano e a sua soma será igual a
111 para todos!
Por exemplo: o Johnatan nasceu em 1981 è  81 + 30 = 111

ALGUEM EXPLICA O QUE É ISSO ????
É o Ano do dinheiro!!!
Este ano outubro terá 5 domingos, 5 segunda feira e 5 sábados.
Isto acontece uma vez a cada 823 anos.

domingo, 20 de março de 2011

AFF é ...

(M) Outono: tempo de perdas e ganhos

Se prestarmos mais atenção aos detalhes da natureza, perceberemos que cada estação do ano traz mensagens e convites específicos. No entanto, muitas vezes não conseguimos enxergar esses sinais porque insistimos em achar que não somos parte integrante do meio ambiente. Cada estação do ano nos convida a novas posturas e nos oferece uma série de aprendizados para a vida. O outono, é uma época especialmente recheada de significados que podem enriquecer nossas percepções. Esse período chega logo após o verão, aquela estação de tempo quente, aberto, de plena luz e em que nossos movimentos tendem para o mundo externo. Não é à toa que para chegar a uma estação intermediária precisamos das "águas de março", uma chuvinha persistente que vai resfriando o tempo aos poucos.

O outono é uma época de transição entre os extremos de temperatura verão-inverno. Qual é a principal imagem que lhe vem à mente quando pensa em outono? É bastante provável que a maioria das pessoas responda a essa pergunta lembrando da clássica imagem das árvores perdendo suas folhas. Mas você sabe por que acontece essa perda? Se as árvores não as deixassem ir, não sobreviveriam à próxima estação. As folhas se queimariam com o frio do inverno e, assim, os ciclos de respiração da árvore se findariam bruscamente, o que resultaria no fim da vida. A natureza nos mostra mais uma vez a beleza de sua sabedoria: é preciso entrega, é preciso deixar ir o que não serve mais, para proteger o que é mais importante.
O que a princípio pode parecer uma perda é na verdade um ganho: ela ganha mais tempo de vida, e chega renovada às próximas estações.
Reflita a partir disso: o que você precisa deixar ir, do que você precisa abrir mão para seguir firme para os próximos ciclos, para continuar a crescer? O outono é também estação de amadurecimento dos frutos. É o tempo de deixar ir inclusive os resultados de nossos esforços, para que novas forças possam gestar outros futuros projetos.
Durante essa época é válido observar quais elementos em você precisam ser sacrificados para que o mais sagrado para sua vida seja preservado ou resgatado. Pense na palavra sacrifício a partir de sua etimologia: é um sagrado ofício, um trabalho, uma ação que possui um caráter sagrado, para além do superficial, que transcende o banal, que tem um significado maior.
Abra-se ao nascer de um novo tempo
No outono, é importante questionar se o medo e a dúvida estão impedindo seus ideais maiores de serem realizados. Reflita se alguns comportamentos repetitivos lhe afastam do seu real potencial criativo. Talvez seja chegado o momento de tomar consciência e assumir uma atitude de compromisso consigo, desapegando-se daquilo que não lhe serve mais, daquilo que esteja impedindo seus passos rumo às próximas estações de seu crescimento.
Não é simples, nem fácil, mas também não é impossível. Como tudo na natureza, nossos processos de mudança carecem de tempo para se instalarem. Tempo para ir amadurecendo, até que seja o momento da colheita. Passo a passo, reflita sobre os pesos desnecessários que podem estar atrasando seu caminhar, vá se desapegando e deixando ir.
Lembro agora as palavras de Tom Jobim: "São as águas de março fechando o verão, é promessa de vida no meu coração". Mesmo que as águas pareçam dar fim ao melhor da festa do verão, na verdade, elas estão nos mostrando que a vida segue e novas estações virão! Acredite: observando a natureza podemos concluir que depois da noite sempre vem o dia. Acredite que vale a pena se libertar para deixar nascer um novo tempo.

(M) Criando o próprio caminho

:: Elisabeth Cavalcante ::
Uma das piores coisas que pode acontecer a um ser humano é não acreditar em seu poder de discernimento. É natural que na infância não tenhamos condições de agir por conta própria, por não termos ainda a maturidade necessária para tomar decisões.

Entretanto, uma educação adequada, deveria nos direcionar para, aos poucos, sermos capazes de encontrar as soluções para cada situação da vida, por nossa conta e risco. E isto dificilmente acontece. Por querer evitar que os filhos sofram, ou motivados pelo apego, muitos pais evitam estimular a sua independência.

Assim, geram seres inseguros que sempre buscarão soluções prontas para seus conflitos, seguindo as crenças ditadas pelo mundo exterior. Ocorre que cada ser humano é uma individualidade, um universo em si mesmo, e, portanto, deveria procurar soluções únicas e pessoais para seus questionamentos.

Quanto mais dependentes nos tornarmos dos valores e crenças impostas pela sociedade e as religiões já estabelecidas, maiores serão as chances de que cultivemos culpas e, consequentemente, angústia e infelicidade.

Confiar em nossa sabedoria interior, e escolher a cada situação, a resposta mais adequada para aquele momento, não nos livrará de cometer enganos. Mas certamente vai nos permitir aprender com nossos erros.

E este aprendizado nos concederá uma nova qualidade de ser, aquela em que a segurança vem de nossa própria vivência e torna-se, portanto, um saber definitivo, que nenhuma outra fonte poderá nos proporcionar.
"Minha visão sobre o homem é que ele não precisa de organização. Ele precisa de liberdade de todas as organizações. Todas as organizações irão aleijá-lo, cegá-lo, destruí-lo. A vida da organização é a morte do indivíduo.
A organização demanda obediência. Não é uma questão de certo e errado. A questão é que deve obedecer ao que está escrito nas escrituras, o que é antigo, o que tem sido sempre seguido. Você não deve questionar.

Minha proposta é justamente o oposto: você deve questionar tudo. É a sua vida.... Eu sou pelo saber, e eu sou absolutamente contrário à crença. Porque a crença impede as pessoas de saber. Quando você já acredita, sua instrução para, ela não é necessária. Gautama Buda conheceu... isso é o suficiente. O que mais você pode fazer? Basta acreditar nele, adorá-lo.
Mas lembre-se de uma coisa: quando você está com sede, então, você nunca pensa que Gautama Buda bebeu água o suficiente - que não há nenhuma necessidade de você beber.

... Quando você estiver com fome, você está com fome e você precisa de alimento. Gautama Buda pode ter comido - oitenta anos que viveu - que não faz qualquer diferença para a sua fome. Se a nível físico, não é possível, como é possível no nível espiritual? Buda pode ter conhecido. Isso não pode tornar você iluminado. Você tem que conhecer por si mesmo.

Cada indivíduo tem de percorrer o caminho. Ninguém mais pode percorrer o caminho em seu nome....O que é bom hoje, pode não ser bom amanhã. O que é bom para mim, pode não ser bom para você.

Cada indivíduo tem de estar consciente, alerta, atento, experimentar com a vida. E descobrir o que é bom para ele. O que lhe dá paz, o que o faz feliz, o que lhe dá serenidade, o que lhe traz mais perto da existência e sua harmonia imensa, é bom.
...E o que quer que crie conflito em você, miséria em você, dor em você, está errado.
Ninguém mais pode decidir isso por você - pois cada indivíduo tem seu próprio mundo, sua própria sensibilidade. Ele é único. Então, fórmulas mortas não vão funcionar. Elas não funcionaram. O mundo inteiro é uma prova disso.

Nunca pergunte a ninguém o que é certo e o que é errado. A vida é um experimento para descobrir o que é certo e o que é errado. Às vezes você pode cometer o que está errado, mas aquilo lhe dará a experiência que irá torná-lo consciente a respeito, ou seja, que tem de ser evitado. Às vezes você pode fazer algo bom e você será imensamente beneficiado. As recompensas não são além da vida, no céu e inferno. Eles estão aqui e agora.

Cada ação traz os seus resultados imediatamente. Basta estar atento e observar. Eu chamo o homem maduro aquele que observou por si mesmo e encontrou o que é certo e o que é errado, o que é bom e o que é mau.
E por encontrá-lo por si mesmo, ele tem uma tremenda autoridade. Ele conhece absolutamente. O mundo inteiro pode dizer outra coisa, não faz diferença para ele. O mundo inteiro pode estar contra ele - não é uma questão de voto. Ele tem a sua experiência e é decisiva.

...O homem encontra a maturidade através de suas próprias experiências - e a vida dá tantas oportunidades, a cada momento elas estão disponíveis. Não perca nenhuma oportunidade. Bom ou mau, não decida de antemão. Siga através da experiência e deixe a decisão vir depois.
Deixe a experiência ser a sua conclusão... E cada caminho individual será diferente. Nunca siga ninguém. Essa é a maior calamidade que pode acontecer a um homem. Uma vez que você comece a seguir outra pessoa, você se torna uma cópia, você se torna uma imitação, você perde a originalidade".

OSHO - O último testamento

(M) Primeiro, você precisa saber o que quer!

:: Rosana Braga ::
Existe uma piadinha sobre um sujeito que entrou no elevador de um edifício e, ao ser questionado pelo ascensorista sobre para qual andar ele desejava ir, respondeu:
- Para qualquer um, senhor. Já estou no prédio errado mesmo...

Ou seja, quando não sabemos onde estamos e nem para onde estamos indo, qualquer lugar serve! E por mais absurda que possa parecer essa analogia com o quanto algumas pessoas estão perdidas, quando se trata de seus próprios desejos, pode acreditar que não é!

Muitas vezes, o desejo é tão amplo e genérico que a pessoa não consegue fazer escolhas, não consegue se sentir satisfeita com nada do que vive e a impressão que tem, na maior parte do tempo, é a de que existe um buraco dentro dela que se torna cada dia maior e mais difícil de ser preenchido.

Até faz novos contatos, conhece pessoas legais, inicia relacionamentos interessantes, experimenta momentos que lhe parecem bastante reais, mas... logo depois a sensação de que nada daquilo faz sentido retorna de forma ainda mais avassaladora.

Algumas vezes também acontece de estar vivenciando um encontro realmente especial, no qual ela se sente, enfim, parte de um todo que se encaixa, que finalmente lhe devolve aquela certeza de que depois da tempestade vem mesmo a bonança.

No entanto, sem mais nem menos, de repente, é o outro que simplesmente se desencanta e vai embora. Ou pior do que isso: sem sequer dizer o motivo ou dar qualquer explicação a que todo ser humano pensante teria direito, desaparece feito nuvem. E de novo, mais uma vez, a pessoa é remetida àquele lugar infernal onde a única resposta é que tudo se escafedeu! Assim, ridiculamente assim.

Se você já passou por isso, sabe o quanto é péssimo esse período da existência em que a gente passa a ter medo de falar, de se expressar, de respirar errado, de ir rápido ou devagar demais. Enfim, passa a acreditar que não sabe o que fazer para não estragar tudo, ou não deixar as coisas piores do que já estão...

Só que o problema é justamente esse: falta de posicionamento, de clareza, de percepção de seus recursos internos. Muito provavelmente, está faltando planejamento, uma rota detalhada que aponte o caminho pelo qual você realmente deseja seguir. E assim, perdido, você passa a entrar de prédio em prédio, de elevador em elevador, descendo em diversos andares, sem nunca encontrar a porta, a sua porta!

Para viver o amor que você deseja, as experiências que sempre quis e conseguir aproveitar o melhor da vida, você precisa, antes de mais nada, saber o que quer. Refletir, questionar-se, perceber-se, aprender a diferenciar o que são seus verdadeiros sentimentos e o que não passa de ecos gritantes de sua ansiedade é fundamental para desenhar o mapa que o levará até o seu tesouro mais precioso.

Em vez de desperdiçar seus dias e suas flechas atirando para todos os lados, pare! Aquiete-se! Ouça seu coração, sua intuição. Olhe para os lados e vá descobrindo o que realmente faz sentido para você, o que realmente o faz feliz. O resto são apenas armadilhas. Mantenha-se atento e focado naquilo que quer e desvie dos perigos que, na maioria das vezes, são nossos próprios medos transformados em dificuldades.

E assim, sem se distrair, da próxima vez que for questionado sobre para qual andar deseja ir, você saberá exatamente o que responder. Daí pra frente, a surpresa fica por conta somente de tudo de bom que poderá experimentar...

segunda-feira, 14 de março de 2011

(P) O primeiro cheque ... do Tiririca...

(M) Medicação preventiva

(M) Não reclame do seu parceiro!

por Bruno J. Gimenes - sintonia@luzdaserra.com.br

O tempo que a mulher gasta para lamentar-se sobre os pontos fracos de sua relação é a própria capacidade que ela tem de destruir a harmonia da vida a dois.

As situações de uma relação são como ondas do mar, que mudam de direção e de força de acordo com os ventos. Quando você se lamenta das atitudes do seu parceiro, você torna o mar ainda mais revolto. Por outro lado, quando você entende que a relação conjugal é um laboratório para a alma, você faz a sua parte para o amor crescer. E o amor cresce quando nos concentramos em querer amar... E querer amar é cuidar, aceitar, compreender e fazer por merecer o retorno.

As cobranças se tornam as raízes das brigas que levam o amor da relação à condição de cinzas ao vento. A paciência, a tolerância e o respeito são os pilares que sustentam uma relação amorosa. Sem essa tríade, não há amor. A paixão não é amor, mas pode tornar-se. Aquele que vive paixões temporárias constantes é porque não sabe aproveitar as oportunidades dadas para construir os alicerces de uma vida a dois. Os erros mais comuns surgem pelo fato de que as críticas aparecem assim que as emoções mundanas brotam na rotina de qualquer casal normal. A convivência é uma droga letal nas mãos dos profanos. O egoísmo é o agente causador da cegueira que gera a crítica, porque a crítica gera a ruína e a ruína vem da ignorância típica da egoísta.

Esse sentimento negativo, que é a causa maior de todas as doenças, sejam dos relacionamentos interpessoais ou da saúde física, converte a mulher em uma pessoa endurecida e alienada de sua responsabilidade de aflorar a sua energia essencial em todas as relações. Seja nas relações conjugais, de trabalho ou familiares, toda mulher deve convocar seu poder clareador de consciências e ativador de corações.

A crítica vem do erro mundano (egóico) de achar que a culpa está no outro. Vem da grave falha de interpretação das emoções produzidas. Do triste hábito da carência em projetar todos os sonhos no homem amado. Você é o seu sonho. Seus atos revelam a sua realidade e seu amor constrói seu paraíso.

Não perceber que o tempo gasto para criticar seu companheiro, é o mesmo que preparar a construção velha para a implosão destrutiva, faz de você infantil. Simplesmente pelo fato de que você nunca deve regar a semente que não quer que germine, e quando a semente da crítica é plantada e regada, a ruptura conjugal será a conseqüência mais natural.

Se está descontente, de mais amor, semeie a virtude do companheirismo.

Se o relacionamento já acabou e não há mais sintonia, então semeia a virtude do perdão, da aceitação e comece de novo com novos hábitos.

Se é o passado que lhe incomoda, então, tenha a certeza que você não é a vítima, não é a culpada e que estamos todos em evolução. Aprenda as lições e ame mais. Ame-se mais também.

Quando você critica seu parceiro, você faz crescer no seu jardim a erva daninha da desilusão, do desespero e da carência. Sempre somos nós os responsáveis pela colheita, sempre. O que você colhe é o que você planta.

A crítica que vem do egoísmo de pensar nos defeitos alheios é a porta de entrada da treva conjugal, o passaporte para uma vida de decepções. Nunca, jamais, critique seu parceiro. Seja você mesma, pondere os fatos, até abandone o barco procurando novas embarcações, mas criticar, nem pensar! No seu jardim, só devem existir lindas flores de amor e virtudes sublimes.

Mensagem de Viana recebida espiritualmente por Bruno J. Gimenes

(M) No amor, não existe jogo ganho!

:: Rosana Braga ::
Algumas pessoas, inocente ou inadvertidamente, acreditam que basta conseguir um "sim" do outro para que tudo esteja resolvido em sua vida afetiva. A esses desavisados, creio ser absolutamente preciso deixar bem claro: seja para um namoro ou, especialmente, para um casamento, o "sim" não é sinônimo de "E foram felizes para sempre..." como nos contos de fadas. Muito pelo contrário!

A decisão de viver um relacionamento amoroso, embora só seja possível diante do aceite de ambas as partes, apenas dá partida a uma longa viagem. E como qualquer viagem, no amor não é diferente: é preciso atenção, foco, investimento, tempo, dedicação e, sobretudo, saber onde se quer chegar, para não se perder no caminho!

A grande verdade é: num relacionamento, não existe jogo ganho! Para fazer valer a pena, é preciso exercitar todos os dias. Entretanto, infelizmente, muitos casais acreditam que o amor é uma espécie de mágica que acontece em suas vidas e, sem que nada precisem fazer, ele estará lá, agindo sobre seus corações e norteando suas escolhas.

Não, não, não! Amor é verbo, e como todo verbo, precisa ser conjugado! Precisamos praticá-lo, transformá-lo em ações propositais, em atitudes com objetivos claros e definidos. O amor é um planejamento feito a quatro mãos e dois corações. Senão, pode apostar que não vai funcionar!

Trata-se de uma química muito especial que, embora bastante poderosa e transformadora, acontece entre duas pessoas cujas naturezas são fugazes, frágeis, vulneráveis. Portanto, sem reforço e sem reconhecimento diários, a química desanda, a essência se perde. E para que você comece a renovar diariamente seu desejo de fazer seu relacionamento valer a pena, vou ressaltar três atitudes infalíveis. O quanto antes você começar a conjugar seu amor baseando-se nelas, mais fortes e consistentes serão seus resultados!

. Reconheça verbalmente o que o outro faz de bom!
Principalmente, quando convivemos com a pessoa amada, tendemos a reclamar de certas atitudes que nos incomodam. Seja a toalha molhada deixada sobre a cama ou, ao contrário, a mania de limpeza e organização do outro; seja a falta de romantismo ou o ciúme exagerado; seja a ausência de carinhos ou o excesso de sensibilidade. Enfim, somos peritos em apontar o que consideramos errado e, embora exista o lado bom disso, que é dar ao outro a chance de se rever, melhorar e crescer na relação, é preciso ter o contrapeso! Ou seja, não podemos nos esquecer, como a maioria faz, de elogiar, de reconhecer o que o outro faz de bom! Senão, não há amor que cresça, que se torne intenso e gostoso! Por isso, procure demonstrar, verbalmente, olhando nos olhos, o quanto você valoriza e admira certas atitudes da pessoa amada. Seja a gentileza de perguntar se você quer água, seja o jeito cuidadoso de lidar com a casa, seja a tarefa diária de preparar a comida para a família. Qualquer elogio ou reconhecimento são sempre poderosos aliados do amor, porque mostra o quanto você está olhando e interagindo com o que o outro é!

. Invista no contato físico!
Alguns casais, com o tempo, param de se tocar e nem se dão conta dessa mudança. Já não andam de mãos dadas, já não se beijam quando se encontram, quando acordam ou quando vão dormir. Vão se distanciando fisicamente, mantendo somente o contato verbal. Sua comunicação é razoável, conseguem se entender, mas bem pouco se tocam. Ser tocado e tocar o outro é um modo maravilhoso e infalível de investir na intimidade, na confiança e no carinho mútuo. Enquanto o outro dirige, por exemplo, coloque sua mão sobre a perna dele. Enquanto almoçam, faça carinho com os pés, por debaixo da mesa. Quando assistirem tevê juntos, faça um cafuné em seus cabelos ou deslize as mãos em suas costas. Não existe um ser humano no mundo que não goste de ser acariciado, que não queira se sentir acolhido, querido e amado. Demonstrações explícitas como o contato físico são tão poderosas que se tornaram indicação médica, em muitos casos. O toque tem o poder de curar as dores do outro, sejam orgânicas ou emocionais. E o amor, então, nem se fale. Imagine essas duas forças juntas: amor e toque? Estamos todos muito mais carentes de contato físico amoroso do que supomos. Sendo assim, aproveite a pessoa amada para saciar essa necessidade e ainda investir em seu relacionamento.

. Nunca deixe de namorar!
Sei que a rotina e as pressões do dia-a-dia nos deixam anestesiados para a leveza e o lúdico do namoro. Como muito bem poetou Carlos Drummond de Andrade, "... Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria..." (essa poesia "Namorados" vale a pena ser lida com seu amor!). Então, namorar é reservar momentos de leveza e alegria que são só de vocês dois, sem os filhos, sem os amigos. Só você e a pessoa amada. Pode ser uma volta no parque do bairro, um cinema fora de hora, um chope na sexta, após o trabalho. Qualquer coisa que lembre vocês dois de que essa relação é, além de tudo, divertida e prazerosa. O nível de energia e motivação que esse tipo de atitude, mesmo que apenas uma vez por semana ou quinzenalmente, garante ao relacionamento é incrível. Experimente e sinta a diferença!

Enfim, meu caro, minha cara, não viva seu relacionamento como se o jogo estivesse ganho, por mais que esteja tudo bem! Assim como você investiria diariamente numa faculdade, numa academia ou num trabalho; ou ainda como investe nos cuidados com seu filho, sua casa ou seu corpo, lembre-se: é imprescindível estar atento ao seu relacionamento todos os dias! Essa é a diferença entre quem vive à espera da felicidade e quem faz a felicidade acontecer aqui e agora!

(I) Depressão: qual o sentido da vida?

A depressão é um transtorno de humor que vem aumentando significativamente no mundo todo.
Quais são os sintomas clássicos de uma depressão?
- Sensação de vazio;
- Choro fácil e constante;
- Interesse e prazer pela vida acentuadamente diminuída;
- Perda da libido;
- Distúrbio do sono (excesso de sono, só querer dormir, ou sua falta, isto é, insônia, acordar de madrugada, sono intranquilo, agitado);
- Distúrbio alimentar (falta ou excesso de apetite);
- Fadiga constante, desânimo, desmotivação;
- Falta de concentração, problemas de memória (esquecimento);
- Pensamentos negativos, recorrentes de suicídio;
- Desorientação, confusão mental, angústia, etc.

(R) Excesso de informação nos torna idiotas

:: Acid ::
Quando o escritor norte-americano Nicholas Carr começou a pesquisar se a internet estava arruinando nossas mentes, assunto de seu novo livro, ele restringiu seu acesso à internet, deu um tempo no e-mail e desligou suas contas no Twitter e no Facebook.

Em seu novo livro The Shallows: What the Internet is Doing to Our Brains, ele diz que a rede está nos privando da capacidade aprofundada de raciocínio.

Carr levantou em 2008 a questão controversa de que "o Google estaria nos deixando idiotas" e decidiu aprofundar sua pesquisa sobre como a rede afeta nosso cérebro. Seu livro examina a história da leitura e a ciência de como o uso de diferentes mídias afeta nossa mente. Explorando como a sociedade passou da tradição oral para a palavra escrita e depois para a internet, ele detalha como nosso cérebro se reprograma para se ajustar às novas fontes de informação. Ler na internet mudou fundamentalmente a forma como usamos nosso cérebro.

A quantidade de textos, fotos, vídeos, músicas e links para outras páginas combinada com incessantes interrupções na forma de mensagens de texto, e-mails, atualizações do Facebook e feeds de RSS fez com que nossas mentes se acostumassem a catalogar, arquivar e pesquisar informações. Desta forma, desenvolvemos habilidades para tomar decisões rapidamente, especialmente visuais. Por outro lado, cada vez lemos menos livros, ensaios e textos longos - que nos ajudariam a ter foco, concentração, introspecção e contemplação. Ele diz que estamos nos tornando mais bibliotecários - aptos a encontrar informações de forma rápida e escolher as melhores partes - do que acadêmicos que podem analisar e interpretar dados.

A ausência de foco obstrui nossa memória de longo prazo e nos torna mais distraídos. "Nós não nos envolvemos com as funções de interpretação de nossos cérebros", diz. Ele ainda afirma que, por séculos, os livros protegeram nossos cérebros de distrações, ao fazer nossas mentes focalizarem um tema por vez.
Mas com aparelhos como o Kindle e o iPad tornando-se comuns, Carr prevê que os livros também mudarão. "Novas formas de leitura requerem novas formas de escrita".

Se escritores suprem a necessidade crônica de uma sociedade distraída, eles inevitavelmente evitarão argumentos complexos que requerem atenção prolongada e escreverão de forma concisa e aos pedaços, Carr prevê. Ele inclusive sugere um exercício para aqueles que sentem que a internet os tornou incapazes de se concentrarem: diminuam o ritmo, desliguem a web e pratiquem habilidades de contemplação, introspecção e reflexão.
É bem claro pelo que já sabemos sobre a ciência do cérebro que, se você não exercita habilidades cognitivas específicas, você acaba as perdendo. Se você se distrai facilmente, não pensará da mesma forma que pensa se você presta atenção
(Nicholas Carr)

Cientistas dizem que fazer malabarismo com e-mail, celular e outras fontes de informação muda a maneira como as pessoas pensam. Nossa concentração está sendo prejudicada pelo fluxo intenso de informação. Esse fluxo causa um impulso primitivo de resposta a oportunidades ou ameaças imediatas. O estímulo provoca excitação - liberação de dopamina - que vicia. Na sua ausência, vem o tédio.

Enquanto muita gente diz que fazer várias coisas ao mesmo tempo aumenta a produtividade, pesquisas mostram o contrário. As multitarefas dificultam a concentração e a seleção necessárias para ignorar informações irrelevantes. E mesmo depois que a pessoa se desliga, o pensamento fragmentado continua.

Para estudiosos de Stanford, a dificuldade de se concentrar só no que interessa mostra um conflito cerebral, que vem da nossa evolução. Parte do cérebro age como uma torre de controle, ajudando a pessoa a se concentrar nas prioridades. Partes primitivas, como as que processam a visão e o som, querem que ela preste atenção às novas informações, bombardeando a torre de controle. Funções baixas do cérebro passam por cima de objetivos maiores, como montar uma cabana, para alertar sobre o perigo de um leão por perto. No mundo moderno, o barulho do e-mail chegando passa por cima do objetivo de escrever um plano de negócios ou jogar bola com o filho.

Mas outras pesquisas mostram que o cérebro também se adapta. Usuários de internet têm mais atividade cerebral do que não usuários. Eles estão ganhando novos circuitos de neurônios. Isso não é necessariamente bom, porque não significa que estamos nos tornando mais inteligentes. Nossas crianças nascem sabendo programar o microondas e mexer nas configurações da TV, mas ao crescerem terão menos senso crítico e independência que as outras gerações. Estarão TERRIVELMENTE acostumadas a terem tudo pronto, mastigado, desde a pipoca de microondas até as notícias que recebem. Ficaremos parecidos cada vez mais com os gordinhos do filme Wall-E, imersos na informação de tal ponto que falarão com os colegas DO LADO via MSN (e isso já acontece nas empresas!). Com as relações sociais tradicionais sendo destruídas e trocadas por uma virtual, quem detiver o controle dos meios de tráfego virtual controlará as relações sociais. E vocês acham que os governantes já não sabem disso? Por que será que
Obama teve uma reunião com todos os donos dos "corredores de informação"?

A música também é uma forma de induzir a mudanças no cérebro. Ajuda a manter o "gado", tão interessante para quem controla as engrenagens.

Um
estudo foi conduzido por cientistas em um grupo de ratos para estudar os efeitos da música rock. O grupo de ratos que foi exposto à música rock foi ficando progrssivamente mais desorientado em testes, e por fim se tornaram incapazes de completar o labirinto. Quando os cérebros destes ratos foram dissecados, verificou-se que eles foram submetidos a mudanças estruturais anormais. Os neurônios em seu cérebro (em especial na região do hipocampo, que é conhecido por ser importante na aprendizagem e na formação da memória) cresceram de forma descontrolada em todos os sentidos, sem fazer conexão com outros neurônios. Aumentos significativos no RNA mensageiro, que está envolvido na formação da memória, também foram encontrados. Eu achei essa notícia um pouco exagerada, e por não ter o NOME dos pesquisadores, resolvi pesquisar mais e encontrei o seguinte:

O estudante David Merrill repetiu a experiência e chegou a
conclusões parecidas, mas não pôde ir muito longe pois os ratos que ouviam rock mataram uns aos outros. O estudo de G. M. Schreckenberg e H. H. Bird (1988) demonstra que ratos expostos a música desarmônica (ou seja, sem harmonia) desenvolveram danos nos nervos cerebrais e "degradação do comportamento".

Ou seja, a configuração do cérebro vai mudar SIM, especialmente se forem expostas crianças a isso (como vimos no começo do documentário
Zeitgeist: Moving Forward). Nos EUA 20% das crianças sofrem algum tipo de distúrbio mental, enquanto 5 MILHÕES de crianças e adolescentes sofrem de distúrbio mental GRAVE.

Não é minha intenção culpar o rock - até porque eu gosto e acho que é apenas UM aspecto do problema - mas, sim, a exposição a um determinado tipo de som. Ele muda dependendo do país e grupo social, mas somos BOMBARDEADOS por tipos de som cuja semelhança entre eles é ser estressante, percussivo ao extremo e longe de qualquer harmonia. Cada vez mais nossas "musas" e "musos" pop vão promovendo sons mais e mais bizarros, longe do tipo de música que nos cativou no começo de suas carreiras e chegando muito próximo dos sons que são usados pra simular drogas (e não creio que seja uma mera coincidência). Me chamem de teórico da conspiração se quiserem, mas não deixem de meditar no que leram, e observar com certo distanciamento as "informações" que pipocam ao seu redor.

SAÚDE

Passar mais de quatro horas por dia em frente à televisão aumenta o risco de sofrer doenças cardiovasculares e, inclusive, o de morrer, revela um estudo divulgado hoje pela imprensa australiana.

A probabilidade de sofrer doenças cardiovasculares é 80% superior a de quem passa menos tempo, e a de morrer aumenta 46%. Até porque
ver TV engorda.

Concretamente, cada hora em frente a uma televisão representa um risco de morte 11% maior, de acordo com a pesquisa realizada com 8.800 pessoas e divulgada na publicação científica "Circulation: Journal of the American Heart Association". O cientista David Dunstan afirmou que o problema é causado pela falta de mobilidade, que impede que o organismo processe de maneira adequada açúcares e gorduras. Não importa que se façam exercícios diários - o dano vem do tempo prolongado que se passa sentado diante de uma tela, segundo Dunstan.

As 8.800 pessoas pesquisadas, entre 25 e 50 anos de idade e que se uniram ao projeto entre 1999 e 2000, realizavam entre meia e uma hora de exercícios diários e, no entanto, 284 morreram em seis anos.

Dunstan indicou que a pesquisa enfocou particularmente os casos de gente que vive junto à televisão, mas as conclusões são aplicáveis a qualquer outra atividade sedentária, como as pessoas que passam o dia jogando computador. O pesquisador lembrou que "o corpo humano foi feito para se movimentar".

Três em cada quatro norte-americanos serão obesos em 2020. Você não vê esse padrão de beleza na mídia, ?


Assim como os passageiros de Wall-E, não temos interesse no mundo que nos cerca, nem no que nos reserva o futuro. Não enquanto tivermos distração suficiente pra preencher nossos dias vazios e "modelos" pra satisfazer nossos desejos por nós. Quem é a mão que nos "alimenta"? Quem manda no "capitão" desse navio? Pretendo fazer um post sobre os efeitos do que comemos e bebemos diariamente, e como as grandes indústrias estão por trás de um lento envenenamento que nos torna fracos, doentes, estúpidos e favorece o lucrativo comércio dos remédios e planos de saúde.

(R) Comentário de Rachel Sheherazade sobre o Carnaval



O outro lado que ninguém quer ver! Carnaval ha muito se tornou sinonimo de promisquidade! Os nossos jovens que se deixam vender pela moda, consumo, felicidade imediata, ou melhor ilusões imediatas e depois volta a realidade!!!! E a pura verdade... mas ainda sim existe, pouco, o carnaval real!!!

(V) Pátria Minas

(V) Tianastácia EU SOU MINEIRO

(V) Simplicidade - Pato FU

(V) César Menotti & Fabiano - Minas Gerais

(V) Seio de minas - Paula Fernandes

(V) Seio de minas - Paula Fernandes

(V) Seio de minas - Paula Fernandes

(R) Impacto do analfabetismo, por Fábio Arruda Mortara *

A despeito dos avanços verificados nas duas últimas décadas, o ensino, em especial no tocante às escolas públicas, segue abaixo de um padrão de excelência congruente com a meta nacional de desenvolvimento. O problema está muito evidente no Anuário Estatístico 2010 da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), que acaba de ser divulgado. O estudo desse organismo das Nações Unidas mostra que a proporção de pessoas analfabetas no Brasil é de 9,6%, acima da média de 8,3% registrada na região.

Para se compreender de maneira mais clara a gravidade da situação, é importante cruzar os seus dados com informações da pirâmide demográfica nacional e alguns números do mercado da cadeia produtiva da comunicação gráfica. Com base na população atual de 190.732.694, os maiores de 15 anos (cerca de 89% do total, segundo o Censo 2010 do IBGE) são 169,75 milhões. Se 9,6% desses não sabem ler e escrever, o número de alijados desse direito essencial é de 16,3 milhões.

Numericamente, os contingentes representados pelos brasileiros analfabetos são equivalentes à população do Chile ou da Holanda. Assim, incluí-los no mercado de consumo de todos os bens, produtos e serviços ao alcance de quem sabe ler e escrever significaria criar no Brasil um mercado do tamanho do existente naqueles dois países. Na ponta da produção, o gargalo do ensino também apresenta consequências danosas, considerando o apagão de mão de obra, explicitado por vários setores de atividade.

O flagelo do analfabetismo e a escolaridade de baixa qualidade transcendem a questão social da exclusão, já suficientemente grave. É um problema a ser enfrentado com firmeza e eficácia pelas prefeituras, estados e União, constitucionalmente responsáveis pela educação pública. A sociedade também precisa atuar no âmbito dessa meta.
* Empresário, presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf)

(V) ♥.:.Paula Fernandes - Passaro de fogo ♥.:.

(R) Educação - Um tesouro a construir

Por João Luiz Martins *

Uma das grandes conquistas do povo brasileiro foi a promulgação da Constituição Federal de 1988. Ela assegura inúmeros diretos aos cidadãos brasileiros, dentre eles um dos mais importantes – O Estado Democrático de Direito. Fazendo jus a este direito os educadores reafirmam que a questão Educacional deve ocupar lugar central, entre as urgências que se impõem à nação brasileira.
O compromisso com a Educação de qualidade para todos os brasileiros passa, não só pela consolidação dos avanços alcançados até aqui, mais ainda por instâncias que levem à construção de um Pacto Nacional pela Educação capaz de assegurar o enfrentamento dos seguintes desafios:
• universalizar o ensino (Educação Infantil até o Ensino Médio);
• superar o analfabetismo;
• melhorar a qualidade da educação;
• ampliar vagas na educação tecnológica e profissional;
• ampliar vagas nas Universidades Federais;
• definir uma política de Estado para o financiamento da educação.
A superação desses desafios requer compromissos efetivos e conseqüente execução de políticas públicas educacionais e uma sinergia entre os entes federados. Assim sendo, faz-se necessária a implantação de um Sistema Nacional de Educação (art. 214 da CF 1988 e deliberado pela CONAE 2010).
Para a sua estruturação devemos considerar três dimensões:
• METAS. Planos Estaduais e Municipais de Educação articulados com o PNE;
• COMPROMISSO. Um regime de colaboração juridicamente constituído entre os entes federados;
• RESPONSABILIDADE. Uma lei de responsabilidade educacional que garanta o cumprimento das metas pelos entes federados.
Para concretizar este sistema, os futuros governantes, parlamentares e a sociedade brasileira precisem assumir os seguintes compromissos:
• Financiamento da Educação (elevar progressivamente até 10% do PIB os investimentos em educação pública). É fundamental que estes investimentos sejam realizados até 2014 (preferencialmente reservar parte deste incremento de recursos para investimentos na qualificação da educação profissional e superior);
• Valorização dos profissionais da educação: aplicar integralmente a Lei 11.738 de 16 de julho de 2008, sobre o piso salarial do professor e criar planos de carreira e remuneração que tornem o magistério uma opção profissional valorizada e atrativa para nossos jovens;
• Gestão Democrática. Prevista na LDB, a gestão democrática e qualificada das escolas brasileiras é uma condição fundamental para a melhoria da qualidade da educação;
• Avaliação e Regulação. Aperfeiçoar e avançar nas práticas avaliativas nacionais que atinjam os setores público e privado. A avaliação precisa ser entendida como um processo contínuo que valorize os docentes e suas práticas, as quais deverão contribuir para a construção de políticas duradouras (avaliar não só os elementos da qualidade pedagógica, mas a consistência do financiamento, a valorização dos profissionais e a gestão da educação);
• Fortalecimento da educação profissional ampliando acesso e oportunidades aos jovens de todas as regiões do Brasil;
• Consolidação da expansão da educação superior tanto presencial quanto a distância, ampliação de matriculas, investimento em projetos de expansão da pesquisa e pós-graduação, ao mesmo tempo ampliação de investimentos para a geração de programas de Estado, e não de governo, que venham a permitir a geração de projetos piloto de extensão para o atendimento da demanda da sociedade, aproximando a educação superior da educação básica, bem como ampliação das políticas de assistência e permanência estudantis.
O panorama da Educação no Brasil aponta para vários desafios e políticas mais efetivas, haja vista que alguns problemas são graves e, portanto necessitam de um verdadeiro pacto nacional para que possamos superá-los. A dimensão da formação docente é um grave problema nacional, pois dos 2 milhões de docentes da Educação Básica, 600 mil não possuem formação superior. As estatísticas demonstram que quanto maior o percentual de docentes sem formação adequada na educação básica menor é o desempenho dos estudantes envolvidos no Ideb. Estes números interferem também na qualidade, haja vista que 34% dos jovens do Ensino Médio e 23% das crianças e jovens do Ensino Fundamental estão atrasados em relação ao período ou série ideal. A valorização do profissional da Educação (professores, técnicos e gestores) com melhores salários e uma carreira atraente é também um dos grandes obstáculos para o sucesso e a melhoria da qualidade da Educação Básica no Brasil.
A Educação Superior no Brasil conta com aproximadamente 87% de Instituições privadas e apenas 11% de Instituições públicas, das quais apenas deste universo 46% são federais. A taxa de sucesso de concluintes, em média, é de 58%, em relação à entrada de estudantes. Tem-se 4,8 milhões de estudantes no Ensino Superior, dos quais 1,2 milhões estão em instituições públicas. Ao contrário do que se pensa no que se refere ao atendimento noturno do ensino superior, 61% dos cursos são ministrados nesse período contra 37% no período diurno. Estes dados apontam para o fato de que a educação superior possui um percentual razoável de cursos para o atendimento de jovens e adultos no período noturno. Entretanto pelo fato de grande número de vagas ser oriundo da Educação Privada, a inclusão, salvo alguns programas como o PROUNI, é preocupante a ponto de ser possível afirmar: existem vagas na Educação Superior suficientes para todos os egressos do ensino médio, mas, é certo que existem outros fatores que contribuem para que estes jovens e adultos estejam excluídos da Educação Superior.
Por outro lado, existem iniciativas positivas e de grande alcance social, como os 300 mil estudantes em formação na Educação Superior, na modalidade a distância. Um outro dado importante é sem dúvida o seguinte: dos 320 mil docentes em exercício na Educação Superior Brasileira (pública e privada) 48% são doutores, o que demonstra que este sistema necessita de uma política mais simétrica (fixados em regiões estratégicas) e menos elitista no que se refere à pós-graduação, a pesquisa e a inovação. Aliado ao potencial de doutores nas Universidades Brasileiras que poderiam contribuir de maneira significativa para a geração de novos conhecimentos e inovação e desta forma contribuir para o desenvolvimento do nosso país, soma-se a necessidade de ampliar na universidade os percentuais de jovens da faixa etária de 18 até 24 anos, que hoje é de aproximadamente 13%, que nos colocaria numa condição de soberania, melhoria da condição social e econômica de várias famílias, sem contar a grande contribuição para a formação de uma nova nação.
A Educação a Distância se apresenta como uma grande alternativa para a formação de jovens e adultos, haja vista as dimensões continentais do nosso país. Além disso, é um grande instrumento para a transformação do tecido social brasileiro. Entretanto, não é suficiente apenas induzir a criação de cursos e a geração de novas vagas para os jovens e adultos excluídos da educação superior presencial através da EaD. Na verdade, é preciso construir novas oportunidades que transformem o ambiente e as novas tecnologias em espaço de reflexão e disponibilizem aos estudantes um melhor convívio acadêmico e pedagógico, de representação estudantil e participação acadêmica. Além disso, é necessária a efetivação de uma política de Estado, na qual o financiamento (com recursos de custeio e capital) seja alocado na Lei de Orçamento Anual (LOA) para as universidades (assim as Universidades poderão não só garantir o atendimento do presente como também planejar o futuro). A política de bolsas precisa ser aprofundada para que possamos garantir, com qualidade, a participação de docentes, técnicos e tutores no processo de ensino-aprendizagem. E, portanto, conceber estratégias e políticas voltadas para o futuro, isto é, para a verticalização da graduação a distância, bem como a regulação do sistema EaD nos mesmos moldes adotados para o ensino presencial, mas, dispensando a atenção necessária às características próprias da modalidade.
Os avanços alcançados nos últimos anos pelo Sistema Federal de Educação Superior atingiram uma dimensão fundamental para o país dar saltos no desenvolvimento social e econômico. Entretanto, a velocidade deste avanço deixou vários problemas sem uma solução definitiva. Com o atendimento destas demandas e conseqüentemente uma política específica para a superação do passivo existente nas IFES, antes do processo de expansão, melhores condições terão as universidades federais para dar seqüência nessa missão de apoiar o país em seu desenvolvimento e melhorar a qualidade de vida do nosso povo.
Nesta direção, as Universidades têm problemas de maior complexidade que ainda permanecem sem soluções ou parcialmente resolvidos, como:
• construção de uma solução de Estado para o problema dos HUs;
• revitalização e conseqüentemente implementação do Reuni da Pós-Graduação construção de um plano de carreira para os docentes (mais atrativo);
• construção de um modelo de alocação de recursos para as IFES (mais justo);
• institucionalização da EaD;
• criação dos cargos de professores para o Reuni e para o Banco de Professor Equivalente;
• construção de uma política para o reenquadramento dos técnico-administrativos (aposentados);
• ampliação dos recursos para o PNAES;
• ampliação de recursos para a mobilidade acadêmica e a implementação de uma política de internacionalização das IFES;
• revisão dos quantitativos de pessoal e adequação de recursos financeiros definidos para as expansões (antes e depois do Reuni);
• construção de um projeto, em parceria com a ANDIFES, do Reuni-2;
• criação de novas FGs e CDs, além de ajustar os valores praticados para que possamos atender as demandas da expansão;
• construção, em parceria com o INEP, de soluções mais aprofundadas para as questões sobre o ENEM e a metodologia de avaliação do SINAES.
São inúmeros desafios e obstáculos. Entretanto acredita-se que a superação destes problemas e o equacionamento cronológico de outros poderão permitir ao Sistema Federal de Educação Superior, patrimônio do povo brasileiro, colocar-se como protagonista para contribuir para a solução que grandes problemas nacionais assumindo de vez o seu papel transformador junto à sociedade brasileira.
Nos últimos dias o assunto “corte no orçamento de 2011” tem sido matéria predominante nas agências de notícias. Aliado a este problema o sistema aguarda com muita expectativa o envio pelo governo ao congresso nacional do Projeto de Lei de criação de cargos para assegurar as contratações de professores para o Reuni, sem contar que este PL deverá resolver o problema de operacionalização do Banco de Professor-equivalente, garantindo as IFES maior autonomia de pessoal. Acredito que devemos manter a posição de luta contra qualquer tipo de corte para a Educação, ou mesmo para as áreas sociais. Nunca é demais lembrar que cada 1 (um) real investido em educação gera para o país 1,8 reais no PIB; isto é, devemos nos lembrar da importância da Educação para a transformação das pessoas que são responsáveis pela mudança do nosso tecido social. Assim sendo, convocamos a todos para que possamos desencadear um processo de defesa do orçamento para a Educação sem cortes!
Artigo originalmente publicado no site da Andifes
* Reitor da Universidade Federal de Ouro Preto

(R) "RIQUEZA VERSUS EDUCAÇÃO"

Carlos José Marques, diretor editorial

Dois indicadores divulgados na semana passada mostram situações diametralmente opostas de um Brasil ainda repleto de contrastes. O País que teve 30 bilionários nativos incluídos na lista dos homens mais ricos do planeta – pessoas com mais de US$ 1 bilhão de patrimônio pessoal – é o mesmo que não conseguiu incluir sequer uma única universidade entre as 100 mais bem avaliadas por acadêmicos de todo o mundo. E o que é pior: o Brasil aparece na condição de único entre os chamados emergentes sem universidades tidas como “top” no ranking da Times Higher Education – que traz Harvard fi gurando como a melhor dentre elas. Esse paradoxo reforça ainda mais a surrada imagem da “Belíndia” – expressão cunhada décadas atrás pelo ex-presidente do IBGE Edmar Bacha para explicar que o abismo social no Brasil levava o País a se parecer com uma pequena ilha de exuberância econômica do porte da Bélgica cercada pela pobreza da Índia por todos os lados. Lamentavelmente, a imagem ainda vale nos dias de hoje. Um aspecto a destacar nesse quadro de disparidades é que o investimento em educação por parte dos bilionários ocorre com frequência nos chamados países desenvolvidos, enquanto por aqui é pouco ou nada usual. Bilionários têmpapel vital na sociedade em várias partes do mundo e costumam premiar resultados educacionais, um exemplo que deveria ser seguido internamente. De uma maneira ou de outra – seja pela falta de incentivo de nossos governantes, seja pelo baixo engajamento da iniciativa privada –, o fato é que falta preparo na base de nossa economia, na formação de mão de obra qualifi cada, e essa realidade reforça a concentração de riqueza e inibe o surgimento de novos empreendedores e de pessoas capacitadas a usufruir do atual momento da arrancada brasileira. O nó da educação nacional é histórico, secular, mas alcançou um ponto crítico. De tal maneira que o Brasil está atualmente entre as dez nações mais ricas do mundo, enquanto, em relação a investimentos em educação, alcançou apenas a 73a posição. Nos números do PIB, uma pista para entender as razões do problema: embora na média global o investimento em educação gire na casa de 10% do Produto Interno Bruto, a média brasileira não passa de mirrados 3% a 4% do PIB. Esse descaso está custando caro.

(R) Disputa política pode atrasar novo Plano de Educação

Tiririca e manobra da oposição para ficar com PNE garantem holofotes para um tema considerado de menor prestígio

redacao@brasileconomico.com.br

A escolha do palhaço e deputado Tiririca (PR-SP) para integrar a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados (CEC) teve pelo menos um efeito didático. Ao escolher um parlamentar que quase perdeu o mandato por não saber ler e escrever, os líderes partidários jogaram luz sobre um espaço de poder considerado menor nas negociações por postos estratégicos na Câmara. Qual a função dessa instância? Quem faz parte dela? Quais são os interesses em jogo?

Além do humorista, que foi indicado pelo PR para valorizar o passe de seu maior puxador de votos, outros 37 deputados farão parte da Comissão. Historicamente, ela é polarizada em dois grupos diametralmente opostos. De um lado, os representantes dos sindicatos dos professores, e do outro, os donos de instituições de ensino. Pela atual formação, o PT ficou com a prerrogativa de indicar o presidente.

O partido, cujo perfil é mais próximo dos trabalhadores, seguiria com a maioria do grupo. Exceto a polêmica em torno da inusitada escolha de Tiririca - e do ex-atacante Romário (PSB - RJ), que é suplente - tudo caminhava para um desfecho sem surpresas. Mas, deputados da oposição iniciaram uma manobra para tirar da CEC sua jóia da coroa: o novo Plano Nacional de Educação (PNE), documento apresentado pelo governo que estabelece 20 metas para a área até 2020.

A ideia, apresentada pela liderança do PSDB, é criar uma comissão paralela apenas para discutir o PNE. Um técnico da Câmara explica que comissões extraordinárias são usadas, em geral, para agilizar o rito processual de uma lei considerada importante, caso do Plano Nacional de Educação, que ainda terá de passar por outras duas comissões além da CEC antes de chegar ao plenário: a de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça. E o cronograma já está atrasado.

O novo PNE deveria ter entrado em vigor este ano, para substituir o plano anterior, que estabeleceu as metas dos últimos dez anos. Entre as discussões em torno do tema, está, por exemplo, a questão do piso salarial para professores, que hoje é estabelecido à margem do PNE, mas que pode ser integrado a ele.

Os petistas, porém, enxergam motivações menos nobres da manobra da oposição e temem perder espaço em um debate que tem holofotes garantidos. Escolhida para presidir a CEC, a deputada Fátima Bezerra (PT-RN) tinha agendado a posse dos titulares da comissão quando foi informada da estratégia do PSDB. Decidiu, então, adiar a cerimônia e deixar tecnicamente em aberto as vagas.

''Vamos analisa-la (a Comissão Especial) com todo carinho e atenção. A decisão de cria-la ou não depende da CEC, mas da mesa diretora da Casa. Caso ela seja instalada, a preferência seria dada aos integrantes da CEC porque não podemos perder de vista que é a Comissão de Educação que tem a responsabilidade de fazer o debate'', diz Fátima. Porém, nem todos consideram a iniciativa do PSDB ruim.

Paula Louzano, consultora de Educação da Fundação Lemann, diz que os partidos brasileiros não tem tradição de apresentar projetos próprios para a área. ''Quando o Fundeb [Fundo de Manutencao e Desenvolvimento da Educacao Basica e de Valorizacao dos Profissionais da Educacao] foi aprovado, a oposicao foi feita pelos movimentos educacionais'', afirma.

''Nas discussões do Conae [Conferência Nacional de Educação], a linha divergente do governo foi puxada por sindicatos e pelos movimentos. Por isso, pensar que os partidos de oposição querem ter voz sobre os rumos da Educação brasileira é positivo. O problema e o tempo que isto pode levar. Não acho que quanto mais tempo se discute mais democrático é o processo'', afirma Paula. ''E se formos na linha do debate que tivemos sobre o salário mínimo, a oposição só vai emperrar ainda mais um projeto que está atrasado''.

Na agenda da Educação - PNE
O governo federal encaminhou para o congresso um plano com 20 metas para a Educação no país. Elas devem ser cumpridas no prazo de dez anos. O plano anterior, que vigorou até 2010, contava com 295 metas, consideradas ambiciosas demais pelo Executivo. A maior parte das metas da última década nunca se concretizou. O novo plano deve passar por três comissões antes de ser votado.

CEC
A nova Comissão de Educação e Cultura da Câmara (CEC) é responsável por analisar e dar os primeiros pareceres sobre o PNE. A comissão é formada por 32 deputados e 33 suplentes. O PT conta com a maioria das cadeiras — nove deputados. O PMDB conta com cinco titulares, seguido pelo PSDB e DEM, ambos com três deputados cada um. O PSB tem com dois representantes.

Emendas
Insatisfeitas com o formato atual do novo plano de Educação, entidades ligadas ao ensino, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação (CNTE) e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, estão encaminhando emendas ao projeto, que devem ser analisados pela CEC ou pela comissão especial que será montada para discutir o tema.

Pauta
A expectativa é que o ano comece para os projetos de Educação em tramitação no Congresso na próxima semana, quando devem ser votadas as MPs 508/10, que abre crédito extra de R$ 968 milhões ao Ministério da Educação para reforço a programas de apoio ao transporte e à alimentação escolares. O governo estima que o PNE demore pelo menos um ano para ser discutido e votado.

Justiça
No próximo dia 17 de março, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.167 (ADI) que contesta alguns pontos da Lei do Piso dos Professores. Hoje, apesar de o governo federal estipular um piso para a categoria, vários estados não cumprem a lei. Se a Ação for definitivamente julgada em favor dos professores, o valor mínimo terá de ser pago em todo o país.
Fonte: Brasil Econômico (SP)

sábado, 12 de março de 2011

(M) Amor não é algo que se sente. É algo que se faz!


Não é novidade nenhuma afirmar que um dos problemas mais graves e recorrentes em qualquer relacionamento é o da comunicação. A começar pelo significado da dinâmica (sim, porque comunicar-se é como um tango, delicado e profundo ao mesmo tempo!). Muitos casais sequer sabem do que é feita a autêntica e eficiente comunicação.

Comunicar-se com a pessoa amada não inclui somente falar, seja sobre o que pensa, sente ou quer, como a maioria acredita. Inclui especialmente e acima de tudo, ouvir. Mas não ouvir somente com os ouvidos, somente as palavras que estão sendo ditas, somente o que é conveniente.

Para que uma conversa realmente termine bem, ou seja, sirva para resolver pendências, amenizar crises e solidificar o amor, seus interlocutores devem ouvir com todo seu ser, incluindo sensibilidade, intuição e a firme decisão de - por mais difícil que seja - compreender o que o outro está pensando, sentindo e querendo!

Mas por que isso parece mesmo tão difícil? Simplesmente porque aprendemos que conversas entre casais que discutem alguma divergência têm de virar briga, onde cada um deve tentar falar mais alto que o outro e provar, a qualquer custo, que está com a razão! Aprendemos, infelizmente, que conversas são como jogos, e servem para mostrar quem é o vencedor e quem é o perdedor! Mas, definitivamente, isso nunca funcionou e nunca vai funcionar!

Simplesmente porque num relacionamento, seja ele de que nível for, não existe um certo e um errado e, sim, dois pontos de vista, dois pedidos, dois sentimentos, duas interpretações, dois universos que, em última instância - e isso posso afirmar com toda certeza do mundo - só querem ser aceitos, amados e felizes!

Mas enquanto um e outro falarem como se disparassem flechas em direção ao alvo, enquanto tentarem impor seus desejos e repetirem frases-feitas do tipo "com você, não dá para conversar", "você nunca me ouve", "você é um egoísta-cabeça-dura", não vão chegar a um consenso, muito menos à paz que tanto desejam (mas não sabem como alcançá-la).

Parece mesmo paradoxal essa vontade de viver um grande amor, cheio de alegrias e aquela harmonia de quando estavam completamente apaixonados e, ao mesmo tempo, essa estranha e angustiante fome de discussão, desentendimento e embate pelos motivos mais bobos, pelas razões mais infantis, por questões que, no fundo, na maioria das vezes, não têm nem metade da importância que se dá a elas durante uma briga.

A impressão que fica é que, em algum momento da história, solidificou-se a idéia - completamente equivocada e ineficaz - de que amor é isso: uma queda de braços, um interminável vai-e-vem de destilar a própria raiva à custa do outro para, em seguida, arrepender-se e fazer as pazes. Mas acontece que isso só serve para desgastar a relação, acumular mágoas e amontoar frustrações.

O que sobra? Cada qual no seu limite, a sensação de que não vale mais a pena. Pronto: este é o começo do fim! Um fim medíocre, sem uma razão que realmente o valha, mas - ao mesmo tempo - com todas as razões que foram - irresponsavelmente e pelos dois - cavadas, acumuladas e amontoadas dia após dia!

Talvez você diga: "eu bem que tento conversar, mas o outro não tem condições"! Ok, mas você tenta quanto? Até o outro dar a primeira resposta torta e grosseira e você pensar: "ah, mas não vou mesmo ficar aqui ouvindo isso", e daí aumenta o tom de voz o máximo que pode para deixar bem claro que você tentou, mas que com ele é impossível? Ou, talvez, simplesmente desiste da conversa e sai, alegando sua superioridade?

Assim, pode estar certo de que não vai funcionar! Se você realmente deseja se entender com quem ama, tente mais! Tente até o fim. Não aumente o tom de voz, fale com calma e repita, quantas vezes forem necessárias, que você deseja compreendê-lo. Para tanto, faça perguntas, peça para que ele explique como está se sentindo, por que reagiu de tal forma, enfim, esmiúce detalhe, interesse-se de verdade pela dor do outro e tenha a certeza de que isso, sim, é amor!

Mais do que declarar o que você sente, mostre! Afinal, pode apostar: Amor não é algo que se sente. É algo que se faz!

(M) Um dia pra chamar de seu!

Prof. Chafic Jbeili - chafic.jbeili@gmail.com

Olá, como vai?

Escrevi outros artigos expressando minha opinião sobre datas comemorativas. Apontei alguns dias cuja celebração não passa de artimanha consumista, sem fundamento  mais nobre para a sua instituição. Mas também ressaltei algumas datas cuja lembrança é fundamental. Uma dessas datas que concordo com a distinção no calendário é o
Dia Internacional da Mulher, ao lado do Dia das Mães, entre outras datas realmente memoráveis.

Não é o caso, por exemplo, do Dia do Evangélico. Uma manobra política para lançar o nome de um deputado no cenário nacional, causando uma incoerência com os ensinamentos cristãos e sem qualquer necessidade  a não ser o de se acumular mais um dia sem trabalho no calendário da turba apóstata.


Mais do que um fato de importante proporção social, um dia para ser especial no calendário precisa conter, na minha opinião, uma causa que justifique sua razão de ser.  O Dia da Mulher tem todos os ingredientes que uma data precisa para ser memorável.

Na revolução insdustrial, com a contratação em massa de mão de obra feminina as mulheres trabalhadoras eram submetidas a péssimas condições de trabalho, incluindo exaustiva jornada de 16 horas diárias e remuneração equivalente a 1/3 do salário de um trabalhador do sexo masculino.

Por suas constantes reivindicações o movimento tomou corpo de insurreição e em 8 de março de 1857 130 tecelãs grevistas foram queimadas na fábrica onde trabalhavam em Nova York. Além desse fato, a história registra em 1917 um movimento de mulheres russas que também militavam por melhores condições de trabalho, além de tentar  persuadir  Lenin a não entrar na primeira grande guerra.

Desde a antiguidade até o século passado as mulheres ocupavam espaço secundário na vida social. Elas eram como "acessórios" de reis, imperadores e estadistas. No Oriente elas não podiam entrar nas sinagogas, suas orações não eram aceitas; e os sacerdotes fariseus oravam a Deus agradecendo por três coisas:  Por não ser gentio, por não ser escravo, e por não ter nascido mulher. Alguns grupos nômades enterravam  vivos seus recém-nascidos do sexo feminino, alegando que mulheres atraem forasteiros para roubá-las e escravizá-las, enquanto meninos era sinal de "bênçãos" do Senhor.

As mulheres foram e até os dias de hoje ainda são subjugadas pela sociedade, pelos seus patrões e até pelos seus consortes. O dia 8 é exatamente para não esquecermos disso e, ao contrário, zelar para que homens, mulheres, crianças e idosos tenham uma vida digna, sem distinção de raça, cor ou credo religioso.    

Poderia citar outras várias razões pelas quais acredito ser digno de distinção o Dia Internacional da Mulher, estabelecido em 1975 pela ONU com base em uma série de fatos e eventos de grande relevância social, mas o pouco aqui lembrado é mais do que suficiente àqueles que são amigos da justiça, da paz e das boas virtudes.

A escolha do dia oito também foi femininamente providencial, embora seja o mesmo dia da grande queima daquelas operárias grevistas, observo que o próprio número oito (8), dentre os numerais arábicos, é o mais parecido com a mulher, em suas formas curvilíneas aviolonadas. é um número forte, gracioso, completo; quando visto na horizontal simboliza o infinito, tal qual são as emoções, capacidade criativa, inteligência e potencial das mulheres.

As Nações, os órgãos Públicos, o Setor Privado e o Terceiro Setor, ao contrário daqueles estúpidos e ignorantes americanos que queimaram suas operárias, descobriram que a mão de obra feminina é menos braçal, porém, mais diligente, mais meticulosa, mais glamorosa, mais humana e, portanto, com muito mais qualidade de operacionalização e finalização de processos sendo inúmeras vezes mais produtiva e rentável para todos. As estatísticas atestam esse perfil da mão de obra feminina quando apontam que atualmente mais de 53% dos cargos executivos no Brasil tem uma mulher no comando. A mulher é atualmente o gênero com maior escolaridade e, portanto, a categoria melhor preparada para prospecção funcional em todas as áreas.

Seja no acabamento da construção civil, na direção de um taxi ou de um caminhão, no serviço de limpeza e manutenção; seja como noviça, freira, missionária ou pastora; seja como secretária, supervisora, coordenadora, diretora ou professora; seja como executiva do lar, coach empresarial ou presidente do Brasil, aqueles que reconhecem o valor da mulher de bem, sabem a sorte que tem por tê-las por perto.

Nada mais justo às mulheres de bem terem um dia para chamar de seu! Parabéns a todas mulheres de bem pelo Dia Internacional da Mulher, comemorado todo dia 8 de março, desde 1975.

Com flores,

Prof. Chafic Jbeili
www.unicead.com.br

sexta-feira, 4 de março de 2011

DESABAFO DO SD PM, Weitom 2º Cia ROTAM


Há cerca de dezenove anos, um garotinho segurado pela mão por sua mãe, aguardava que o semáforo da Avenida Afonso Pena, esquina com a Rua Espirito Santo, abrisse para que ambos atravessassem em direção ao ponto de ônibus localizado próximo à igreja São José, no qual embarcariam em direção a sua casa. O trânsito fluia com certa dificuldade já que eram aproximadamente dezenove horas e coincidia que várias pessoas estavam retornando para suas respectivas casas, em uma confusão que mais tarde seria apelidada por horário de pico. Alheio a confusão, o garotinho não se importava, pelo contrário, observava e contava os veículos que se deslocava lentamente diante de seus olhos até o número dez, em seguida retornava ao número um, pois havia acabado de completar cinco anos e só aprendera a contar até dez. O garotinho repetia incassavelmente este processo, como é peculiara às crianças quando estão se divertindo, e a cada série perguntava para sua mãe qual era mesmo o número que vinha depois do dez. Sua mãe com um olhar materno desvendava-lhe a vida dizendo que era o onze e que depois vinha o doze, seguido do número treze, quatorze, o quinze e assim, dizia ela, os números seguem em fila infinitamente. Depois da resposta de sua mãe o garotinho voltava a contar os veículos até o décimo. Após a quarta contagem o sinal finalmente abriu, o garotinho como havia aprendido com sua mãe que quando o sinal ficasse verde poderia atravessar, se chateou, pois por ele, ficaria ali a noite inteira contando carros, pois estava se divertindo com as variadas cores e modelos de veículos sendo dirigidos por vários e variados rostos. Neste momento, sua mãe que arriscara atravessar parou e segurou firme a mão do garoto. Ato contínuo ouviu-se ao longe um barulho intenso e agudo. Esse barulho foi se intensificando e à medida que se aproximava do cruzamento, os demais veículos buzinavam uns para os outros e percebia-se um ar de preocupação e ansiedade nos rostos, até então abatidos e cansados dos motoristas dos veículos fitados pelo garoto. O garotinho, segurado por sua mãe, se perguntava por que as pessoas estavam paradas dos dois lados da avenida e no canteiro central sendo que o sinal estava na cor verde. Perguntava-se, também, porque os carros se dirigiam para as laterais das pistas e se amontoavam sendo que o sinal, para eles, ainda continuava vermelho.

Foi então que surgiu de um estreito entre um ônibus e o canteiro central, com duas rodas na pista de rolamento e duas rodas no passeio do canteiro central, refletindo uma luz que parecia iluminar todos os cantinhos da cidade até os mais escondidos, um carro que o menino nunca tinha visto. Não pelo seu tom de cinza e branco ou pelo seu motor barulhento e sim pela energia que trazia consigo em suas manobras ágeis e agerridas além de uma cirene intensa cujo som falava aos corações das pessoas presentes na rua: Fiquem tranquilos, pois estamos aqui para protegê-los! O garotinho não sentiu medo, pelo contrário, seus olhos brilharam mais intensamente e naquele fim de tarde ele conseguiu contar DEZESSETE Viaturas policias, imponetes, agerridas, destemidas e incomparáveis passarem diante de seus olhos. Na ocasião ele pode observar dois detalhes, o primeiro era que os militares no interior das viaturas, transmitiam um ar de orgulho, segurança, confiança, honra e prazer por fazerem parte daquele grupo e pareciam externar esses sentimentos colocando seus braços para fora da viatura, todos com boinas MARRONS e com feições fechadas e confiantes. O Segundo detalhe o garotinho percebeu na porta da viatura, tratava-se de umas letrinhas de cor vermelha que o garotinho não pode decifrar, mas que sua mãe, percebendo a ansiedade e interesse do garoto, externadas pelo olhar incandescente, desvendou com voz baixa ao ouvido de seu filho e mais uma vez com ar materno e ourgulhosa disse-lhe: ...”Está escrito ROTAM meu filho, e esses são, abaixo de Deus e juntamente com outros bons policiais militares espalhados pelo estado, os guadiões de Minas Gerais”. Depois do ocorrido, os anos que não param passaram e o garoto seguiu o curso natural da vida, cresceu, estudou e se preparou muito e adivinhem onde ele orgulhosamente serve como policial militar do Estado de Minas Gerais? 



SD PM, Weitom 2º Cia ROTAM


Muito se tem falado do meu batalhão nos últimos dias e eu, apaixonado que sou por esse patrimônio do povo mineiro, sinto-me engasgado e triste ao ouvir insanos formadores de opiniões cogitarem em rede estadual e nacional de televisão a extinção deste que é estatisticamente o melhor batalhão da policia militar de Minas Gerais, essa que é apontada como sendo a melhor e mais bem preparada do Brasil. Falsos boatos de milícia, grupo de extermínio, envolvimento com caça-níqueis estão sendo veículados pela parte irresponsável da mídia que preferem o ibope à dignidade. A este bando de carniceiros digo: Quando os portões dete batalhão se fecharem para sempre e o orgulho de seus integrantes em serem ROTAM forem dobrados e alocados perpetuamente no fundo de suas gavetas, juntamente com suas eternas boinas marrons, a sociedade mineira perderá a mão que ao lado da mão de Deus procura protegê-la dos cardos resultantes das mazelas cententárias deste estado.