sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Dedicatória aos Amigos...

 (Fernando Pessoa)

Um dia a maioria de nós irá separar-se. 
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido. 
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre. 
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. 
Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida. 
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nas cartas que trocaremos. 
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices... Até que os dias vão passar, meses...anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro. 
Vamo-nos perder no tempo.... Um dia os nossos filhos vão ver as nossas fotografias e perguntarão: "Quem são aquelas pessoas?" Diremos...que eram nossos amigos e...... isso vai doer tanto! " 
Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!" A saudade vai apertar bem dentro do peito. 
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...... Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo. 
E, entre lágrimas abraçar-nos-emos. Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes desde aquele dia em diante. 
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado. 
E perder-nos-emos no tempo..... Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida te passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades.... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!" 


Não adianta se preocupar...

Não adianta se preocupar com coisas sobre as quais você não tem controle. Quanto às coisas sobre as quais você tem o controle, faça algo para resolvê-las, em vez de ficar se preocupando.
Stanley G. Allyn

sábado, 20 de outubro de 2012

O PORTEIRO DO PUTEIRO

Não havia no povoado pior emprego do que 'porteiro da zona'.
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem?
O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, senhor, balbuciou - Mas eu não sei ler nem escrever.
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida  inteira, não sei fazer outra coisa.
- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.
Dito isso, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer?
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego.
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra. E assim fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar, já que... 
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bem.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens  mais próxima está a dois dias de viagem, de mula.
- Façamos um trato - disse o vizinho.
Eu pagarei os dias de ida e volta, mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias. Aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho o  esperava na porta de sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem,  mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras.
Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'.
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro, trazendo mais ferramentas do que as que já havia  vendido.
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a  se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam  encomendas.
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois,  comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira  loja de ferragens do povoado. Todos estavam contentes e compravam dele.
Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam os pedidos. Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens.
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.
E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc ...
E após foram os pregos e os parafusos...
Em poucos anos, ele se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.
Nela, além de ler e escrever,  as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e disse:
- É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha, disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou  analfabeto.
- O Senhor? disse incrédulo o prefeito. O senhor construiu um  império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado.  Eu pergunto:
- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder, disse o homem com toda a calma: - Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria
O  PORTEIRO  DO  PUTEIRO !
--------------------------------------------------------------------
 
Geralmente as mudanças são vistas como adversidades, mas, adversidades podem ser Bênçãos.
 
As crises estão cheias de oportunidades.
Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto. Lembre-se: DEUS irá abrir uma melhor.
Lembre-se da sabedoria da água:
'A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna'.
 
 Essa história é verídica, e refere-se a um grande industrial chamado... 
 
Valentin Tramontina,
fundador das Indústrias Tramontina, que hoje tem 10 fábricas, 5.500 empregados, produz 24 milhões de unidades variadas por mês e exporta com marca própria para mais de 120 países – é a única empresa genuinamente brasileira nessa condição. A cidadezinha citada é Carlos Barbosa, e fica no interior do Rio Grande do Sul.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Mundo Corporativo


Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho.
A formiga era produtiva e feliz.
O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.
Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida.
Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial.
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima.
Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação.
A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía :
Há muita gente nesta empresa!!

E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?

A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

20 coisas que falamos errado sem perceber


01) Planos ou projetos para o futuro. - Você conhece alguém que faz planos para o passado? Só se for o Michael Fox no filme "De volta para o Futuro".
 
 
02) Criar novos empregos. - Alguém consegue criar algo velho?
 
 
03) Habitat natural. - Todo habitat é natural; consulte um dicionário.
 
 
04) Prefeitura Municipal. - No Brasil só existem prefeituras nos municípios.
 
 
05) Conviver junto. - É possível conviver separadamente?
 
 
06) Sua autobiografia. - Se é autobiografia, já é sua.
 
 
07) Sorriso nos lábios. - Já viu sorriso no umbigo?
 
 
08) Goteira no teto. - No chão é impossível!
 
 
09) Estrelas do céu. - Paramos à noite para contemplar o lindo brilho das estrelas do mar?
 
 
10) General do Exército. - Só existem generais no Exército.
 
 
11) Manter o mesmo time. - Pode-se manter outro time? Nem o Felipão consegue!
 
 
12) Labaredas de fogo. - De que mais as labaredas poderiam ser? De água?
 
 
13) Pequenos detalhes. - Se é detalhe, então já é pequeno. Existem grandes detalhes?
 
 
14) Erário público. - O dicionário ensina que erário é o tesouro público, por isso, erário só basta!
 
 
15) Despesas com gastos. - Despesas e gastos são sinônimos!
 
 
16) Encarar de frente. - Você conhece alguém que encara de costas ou de lado?
 
 
17) Monopólio exclusivo. - Ora, se é monopólio, já é total ou exclusivo...
 
 
18) Ganhar grátis. - Alguém ganha pagando?
 
 
19) Países do mundo. - E de onde mais podem ser os países?
 
 
20) Viúva do falecido. - Até prova em contrário, não pode haver viúva se não houver um falecido.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A coruja e o fogo

De: Fábulas do Argemiro
 
Uma vez, uma coruja, em seus voos de reconhecimento pela mata, percebeu um pequeno braseiro deixado para trás por um grupo de humanos. As brasas crepitavam sob a fina camada de terra com que os homens as cobriram. Sabe como é o fogo: teimoso, insiste em permanecer ardendo, escondido nas cinzas. Preocupada, a ave procurou os outros animais, com a intenção de avisar a todos e tomarem uma providência.
O macaco, um dos mais hábeis da floresta, logo se animou, com os olhos a brilhar:
- "Fogo? Hummm... se os humanos deixaram aceso, com certeza poderemos tirar algum proveito. Quem sabe não seria um presente que nos deixaram? Eu poderia assar uns pinhões, batatas..."
A coruja, prudente, alertou:
- "Fogo é perigoso. Para lidar com ele, é preciso muita habilidade e sabedoria. Não atende a todos. Os homens fazem dele um bom uso e, mesmo assim, volta e meia encaram incêndios que não podem controlar!"
O macaco deu de ombros:
- "Deixa de ser agourenta, ave egoísta! Você, que vive enfurnada nos telhados dos homens, deve se fartar com as guloseimas que preparam no fogão! Ou, então, pensa assim porque não tem mãos como as minhas para manipular as brasas e as batatas - aliás, nunca ouvi falar de uma coruja que soubesse aproveitar o bom paladar que frutas e folhas têm! Vive de comer camundongos!"
E, dirigindo-se aos outros animais que escutavam a conversa:
- "Vamos, amigos bichos! Teremos uma grande melhora na nossa dieta! Nossos filhos ficarão protegidos e aquecidos! Jaguatirica! Você poderá aproveitar melhor suas caças! Bicharada, os predadores precisarão matar menos, pois aproveitarão melhor as carcaças de suas presas! Gralhas! Pinhão assado é uma delícia, já os comi nas sobras de uma fogueira apagada! Tamanduá, tatu! Vocês poderão ter suas formiguinhas fritinhas! Nossos filhos creascerão mais fortes e sadios, tendo comida mais palatável!" - e fez assim sua pregação, defendendo com veemência sue ponto de vista.
A coruja, com sua sabedoria ancestral, posto que seu conhecimento passa das mães para os filhos, balançou a cabeça. Desceu até o riacho e encheu seu bico de água. Voou até o braseiro e despejou as gotas que carregava. Mas seu bico, pequeno, pouco podia fazer. Um colibri, vendo-a, imitou-a. Outros pássaros fizeram o mesmo, mas não conseguiam apagar as brasas que, vez por outra, lançavam pequenas faíscas para o alto.
O macaco pôs-se a vociferar, seguido pelo cachorro-vinagre, pelo tamanduá, pelo quati... Cercando as brasas, rosnavam para as aves que tentavam conter o fogo que ameaçava renascer das cinzas. Com um pedaço de pau, o macaco se pôs a avivar as chamas. A gralha trouxe pinhões. A jaguatirica pôs para assar uma rolinha que matara ao se aproximar para cuspir água no braseiro. O fogo se fez alto e os seus adeptos comemoravam o resultado.
Mas as chamas alcançaram uns ramos secos que pendiam sobre a pequena clareira que cercava a fogueira. E alastraram-se. Os bichos que alardearam as vantagens de dominar o fogo se apavoraram. A jaguatirica urrava, preocupada com seus filhos, ocultos em um oco de árvore. A tribo do macaco pulava de galho em galho, buscando uma saída.
A coruja, o colibri e as outras aves que tentaram evitar o mal que previam, voaram para longe, para esperar que, findas as chamas, o verde da mata tornasse a brotar. E filosofaram: nem todo agouro é mau agouro.

Eu Queria Ser


VIDA, para fazer nascer os que estão morrendo...
SOL, para fazer brilhar os que não possuem lua...
LUZ, para iluminar os que vivem na escuridão...
CHUVA, para correr sobre a terra, e molhar os campos secos e devastados...
LÁGRIMA, para fazer chorar os corações insensíveis...
VOZ, para fazer falar os que sempre se ocultaram...
CANTO, para alegrar os que vivem na tristeza...
LUAR, para brilhar na noite dos amores incompreendidos...
FLOR, para enfeitar os jardins, no outono...
SILÊNCIO, para fazer calar as vozes que atordoam o coração do homem...
SINOS, para repicar nos Natais dos que possuem recordação amarga...
DOR, para amargar no peito dos infiéis...

GRITO, para gritar a dor dos que sofrem no silêncio...

OLHOS, para fazer enxergar os cegos de Verdade...
FORÇA, para fugir dos que a utilizam para o mal...
SORRISO, para encantar os lábios dos amargurados...
SONHO, para colorir o sono dos realistas petrificados...
VEÍCULO, para trazer de volta os que partiram deixando saudades...
AMANHECER, para fazer um dia a mais de felicidade sobre a Terra...
NOITE, para acalentar os que lutam durante o dia...



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

.: Campanha Instituto Superação - VAMOS AJUDAR

.: Campanha Instituto Superação:   Estamos iniciando uma Nova Campanha para divulgação do Autismo.  A Cada Doação que Você realizar para o Instituto Superação.  S...

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Haka - Letra e Tradução

2nd 1st farewell their fallen comrades with a huge haka

Vídeo impressionante: soldados neozelandeses realizam dança guerreira para homenagear companheiros mortos no Afeganistão



quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Um telefonema providencial

O médico-escritor A J. Cronin conta, em sua obra "Pelos caminhos da minha vida", que, numa noite chuvosa de dezembro, retornou ao seu lar, exausto e decepcionado com a sua profissão.

Embora sua esposa insistisse, ele não quis jantar e tomou somente uma caneca de chocolate. Deitou-se depois e como fervoroso cristão, pediu a Deus na sua prece para que ninguém o incomodasse, naquela noite, com um chamado de urgência.

Adormeceu rapidamente para, logo mais, ser despertado pela campainha do telefone.

Tateando no escuro, agarrou o aparelho e atendeu.

Era uma voz feminina que lhe pedia que fosse até a casa de determinada família para socorrer uma pessoa que se encontrava em grave estado de saúde.

O médico, cansado, disse que iria pela manhã. Naquela noite de tempestade era quase impossível atender o chamado.

A voz aflita insistiu: "trata-se de minha filha, doutor. É a mãe dela quem está falando. Pelo amor de Deus, venha agora."

Impressionado, ele se levantou e saiu. Uma senhora idosa abriu a porta e ele penetrou num quarto mal iluminado e com pouca mobília.

Sobre a cama estava uma adolescente em estado de inconsciência. Um homem de meia idade estava sentado ao lado e parecia velar por ela.

Quando soube que era o médico que ali estava, o mandou embora.

"Muito bem", falou o médico, "mas se sua filha vier a morrer, o senhor já sabe de quem é a culpa."

"Está bem", falou o homem. "então a examine, já que está aqui mesmo."

Depois de um meticuloso exame, o médico descobriu um tumor benigno por detrás da orelha direita da jovem, que estava quase se infiltrando na massa encefálica.

Ali mesmo, o médico realizou a pequena cirurgia de emergência.

Tendo concluído a sua tarefa e após a menina começar a dar sinais de recuperação, ele olhou para a senhora que lhe abrira a porta e lhe disse: "não fosse o seu telefonema me chamando e sua filha poderia estar morta, agora."

O pai da menina, surpreso, falou que aquela senhora era apenas a criada, que nem ao menos falava o seu idioma, que eles não tinham telefone e o mais próximo ficava a vários quilômetros daquela casa.

E acrescentou: "minha esposa morreu, neste quarto mesmo, há 5 anos, porque eu não permiti que se chamasse um médico."

E começou a chorar.

A narrativa do médico-escritor acaba afirmando que, dias depois, se descobriu que quem dera o telefonema fora uma plantonista da agência central telefônica da cidade.

No entanto, ela não soube explicar porque fez aquilo. Alguma coisa a motivara a telefonar, é como se alguém a tivesse inspirado, naquela noite.

***

Todos somos mais ou menos médiuns, mesmo que nem sempre nos demos conta. Por isso, se faz importante a conquista dos valores morais para que sejamos sempre os médiuns do amor, da atenção, da renúncia.

Através de nós, os mensageiros do bem podem agir, beneficiando outros seres, socorrendo-os em suas necessidades.

Mesmo porque as mãos de Jesus, na terra, são as mãos dos homens que se amoldam à lei de amor que Ele veio ensinar e exemplificar.

Quando sentimos...

Quando sentimos amor e simpatia pelos outros, isso não só faz os outros sentirem-se amados e merecedores de interesse, mas também nos ajuda a desenvolver a felicidade e a paz interiores.

 Dali Lama (líder espiritual tibetano)

A Mochila e as Pedras


Um fervoroso devoto estava atravessando uma fase muito penosa de sua vida, com graves problemas de saúde em família e sérias dificuldades financeiras. Por isso orava diariamente pedindo que o livrassem de tamanhas atribulações.
Um dia, enquanto fazia suas preces, um anjo lhe apareceu, trazendo-lhe uma mochila e a seguinte mensagem:
- O Senhor se compadeceu da sua situação e lhe manda dizer que é para você colocar nesta mochila o máximo de pedras que conseguir, e carregá-la com você, em suas costas, por um ano, sem tirá-la por um instante sequer. Manda também lhe dizer que, se você fizer isso, no final desse tempo, ao abrir a mochila, terá uma grande alegria. E desapareceu, deixando o homem bastante confuso e revoltado.
"Como pode o Senhor brincar comigo dessa maneira? Eu oro sem cessar, pedindo a Sua ajuda, e Ele me manda carregar pedras?" Já não me bastam os tormentos e provações que estou vivendo?"Pensava o devoto. Mas, ao contar para sua mulher a estranha ordem que recebera do Senhor, ela lhe disse que talvez fosse prudente seguir as determinações dos Céus, e concluiu dizendo:
- Deus sempre sabe o que faz...
O homem estava decidido a não fazer o que o Senhor lhe ordenara, mas, por via das dúvidas resolveu cumpri-la em parte, após ouvir a recomendação da sua mulher. Assim, colocou duas pedras pequenas, dentro da mochila e carregou-a nas costas por longos doze meses.
Findo esse tempo, na data marcada, mal se contendo de tanta curiosidade, abriu a mochila conforme as ordens do Senhor e descobriu que as duas pedras que carregara nas costas por um ano inteiro tinham se transformado em pepitas de ouro... , apenas duas pequenas pepitas.
Todos os episódios que vivemos na vida, inclusive os piores e mais duros de se suportar, são sempre extraordinárias e maravilhosas fontes de crescimento.
Temendo a dor, a maioria se recusa a enfrentar desafios, a partir para novas direções, a sair do lugar comum, da mesmice de sempre.
Temendo o peso e o cansaço, a maioria faz tudo para evitar situações novas, embaraçosas, que envolvam qualquer tipo de conflito.
Mas aqueles que encaram pra valer as situações que a vida propõe, aqueles que resolvem "carregar as pedras", ao invés de evitá-las, negá-las ou esquivar-se delas, esses alcançam a plenitude do viver e transformam, com o tempo, o peso das pedras que transportaram em peso de sabedoria.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

AUTISMO

Conheçam:


Meu mundo ...

... bem!

Nestes quase 2 meses de ausência minha vida deu uma reviravolta e descobri que meu mundo é mais colorido do que imaginava: SOU MÃE DE DOIS GAROTOS LINDO E AUTISTAS!

Quero assumir este meu novo mundo e colorido, e divulgar o que é o AUTISMO e ser uma fote de informações para famílias que irão passar pelo mesmo caminho que estou percorrendo.

Informação, informação e informação: o melhor remédio!

Me ajudem e façam parte desta campanha!



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

(Me) A flor de Lótus...

A flor-de-lótus é aquela que tem as raízes na lama, mas mantém suas pétalas impecavelmente brancas. Ela precisa dos nutrientes que estão na lama para florescer. Isto é desapego, estar perto do que você mais desejaria estar livre e usar isso para fazer você crescer.

(Me) Cinco Bolas

Segue abaixo alguns trechos da Palestra de Brian Dyson, ex-presidente da Coca-Cola, que aconteceu em conferência de uma universidade americana, onde ele falou sobre a relação entre o trabalho e outros compromissos da vida.
- Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem malabarismo com cinco bolas que lançam ao ar.
- Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.
- O trabalho é uma bola de Borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima.
- As outras quatro bolas são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas.
Entendam isso e busquem o equilíbrio na vida.
Como?
Não diminuam seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial.
Não fixem seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só vocês estão em condições de escolher o que é melhor para vocês próprios.
Dêem valor e respeitem as coisas mais queridas aos seus corações. Apeguem-se a elas como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido.
Não deixem que a vida escorra entre os dedos por viverem no passado ou no futuro. Se viverem um dia de cada vez, viverão todos os dias de suas vidas.
Não desistam quando ainda são capazes de um esforço a mais.
Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.
Não temam admitir que não são perfeitos.
Não temam enfrentar riscos. É correndo riscos que aprendemos a ser valentes.
Não excluam o amor de suas vidas dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas.
Não corram tanto pela vida a ponto de esquecerem onde estiveram e para onde vão.
Não tenham medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente.
Não usem imprudentemente o tempo ou as palavras, pois não se pode recuperar.
A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada momento.

Cuide mais das bolas de vidro!

(Me) Cuidados com a divulgação


O pai de família chegou em casa após o dia de trabalho e encontrou a mesa do jantar já posta à sua espera.
 
Quando todos os familiares tomaram seus lugares para compartilhar daquele momento que deveria ser de tranqüilidade, o pai começou a contar sobre um incêndio criminoso ocorrido na cidade.
 
Referiu-se à esperteza do malfeitor que o provocou.
 
Explicou, nos mínimos detalhes, todos os passos do criminoso para atingir seu objetivo. Descreveu cenas emocionantes.
 
Contava tudo gesticulando como se estivesse fazendo a reconstituição da cena.
 
Enumerou todos os materiais que o rapaz usara para desencadear o incêndio.
 
Depois que acabou sua refeição, ausentou-se, em companhia da esposa, para suas atividades costumeiras no templo religioso.
 
Entretanto, não havia passado uma hora quando foi chamado às pressas para que voltasse ao lar.
 
De retorno, pôde perceber, ao longe, que sua casa estava em chamas.
 
As labaredas consumiam com voracidade o lar que até bem pouco tempo abrigava a família tranqüila.
 
Imediatamente o pai de família começou a praguejar contra tudo e contra todos, tentando achar o responsável pela desgraça.
 
Pensava, consigo mesmo, que isso só poderia ser obra de um louco.
 
Em poucos minutos vários pensamentos passaram por sua mente em busca de algo que justificasse aquele ataque misterioso.
 
Não tinha inimigos declarados. Não se lembrava de ter dívidas com ninguém.
 
Por fim, admitiu que o incêndio só poderia ser fruto de um acidente. Sim, teria que ser um mero acidente.
 
Preocupado com os filhos, buscou-os imediatamente em meio à fumaça e os encontrou protegidos em baixo de uma das árvores do quintal.
 
Notou, todavia, que o seu garoto de oito anos se escondia por trás dos demais, temendo reprimendas.
 
Aproximou-se, para ficar sabendo que fora o próprio filho a atear fogo na casa, copiando todos os pormenores da descrição do incêndio criminoso feita pelo pai.
 
***
 
Nunca nos esqueçamos da cautela que devemos ter em nossos comentários sobre acontecimentos menos felizes.
 
Quem nutre conversação inconveniente, pode estar colaborando com a divulgação do mal dentro do próprio lar.
 
Devemos considerar que o mal não merece comentários em momento algum, a menos que seja para ser corrigido.
 
Pense nisso!
 
Quando você quiser que uma notícia ou idéia seja esquecida, não a comente.
 
Foi combatendo as doutrinas e idéias consideradas maléficas que a humanidade as popularizou e tornou conhecidas.
 
Assim, a melhor maneira de se combater o mal é dar-lhe total esquecimento.
 
Pense nisso!

(Me) Não acredito...

Não acredito que um indivíduo possa progredir espiritualmente, enquanto aqueles que o cercam estão sofrendo. Acredito na unidade essencial do homem e também de tudo o que vive. Portanto, acredito que se um homem progride espiritualmente o mundo inteiro está progredindo com ele. 
 
Gandhi

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

(Me) Felicidade Realista


A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor... Não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.
A Felicidade transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormentam e provocam inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

Autor: Mário Quintana.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

REVOLTANTE! Doenças do fumo consomem 30% do dinheiro destinado ao SUS

Doenças do fumo consomem 30% do dinheiro destinado ao SUS

Com a quantia seria possível, por exemplo, dobrar oferta de casas populares dentro do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, ou cobrir com folga investimento previsto em 2012 para saneamento básico em todo o país.

André Trigueiro Rio de Janeiro
Nesta quinta-feira (31) é o Dia Mundial sem Tabaco. Você vai ver quanto custa, para todos os brasileiros, tratar a saúde de quem fuma. São os efeitos do fumo nas contas do SUS.
Sessenta anos fumando cigarros, 40 por dia. Até o raio-x confirmar enfisema.
"O enfisema não cura. Com o tratamento ele cicatriza. Ele está cicatrizado, só que fica com a saúde flácida, qualquer gripe pode tornar pneumonia", diz a aposentada Vilma Ramos.
Um arsenal de remédios ajuda dona Vilma a controlar a doença. Um tratamento caro e sem plano de saúde, ela recorreu ao SUS.
“Tomografia todo ano, os medicamentos todos eu ganho", conta ela.
O maior estudo já feito no Brasil sobre os custos do tabagismo para a saúde pública revela que o país gasta com o tratamento dos fumantes, cerca de três vezes mais do que arrecada com cigarros. São quase R$ 21 bilhões. Com esse dinheiro seria possível, por exemplo, dobrar a oferta de casas populares dentro do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, ou cobrir com folga o investimento previsto em 2012 para saneamento básico em todo o país.
O secretário nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Júnior, disse que os números servem para a reflexão de todos: governo e sociedade:

“É muito importante termos em mente o mal causado pelo tabagismo. Um descompasso entre o que se arrecada de tributos com a indústria do tabaco e o que se gasta com esse hábito, esse hábito maléfico para a saúde”.
No Dia Mundial sem Tabaco, um posto de saúde do Rio de Janeiro checava o nível de monóxido de carbono no pulmão.
“0.96, isso é ruim, horrível”, revela um mulher.
Seu José já sofreu quatro infartos por causa do cigarro.

“Passou do 3.0. Pesado. É para você parar mesmo”, orienta um médico.
“Eu vou tentar parar, eu vou conseguir”, deseja José.

ASSISTA A ESSA REPORTAGEM:

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/05/doencas-do-fumo-consomem-30-da-quantia-destinada-ao-sus.html 

terça-feira, 29 de maio de 2012

BIBLIA: A ESCOLHA DE MATIAS


ATOS 1.12-26


Então os apóstolos desceram o monte das Oliveiras e voltaram para Jerusalém (o monte fica mais ou menos a um quilômetro da cidade). Quando chegaram à cidade, eles foram até a sala onde estavam hospedados, a qual ficava no andar de cima da casa. Os apóstolos eram estes: Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o nacionalista, e Judas, filho de Tiago. Eles sempre se reuniam todos juntos para orar com as mulheres, a mãe de Jesus e os irmãos dele. Num desses dias de reunião, estavam presentes mais ou menos cento e vinte seguidores de Jesus. Nessa reunião Pedro se levantou e disse: — Meus irmãos, tinha de acontecer aquilo que o Espírito Santo, por meio de Davi, disse nas Escrituras Sagradas a respeito de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus. Judas era do nosso grupo e foi escolhido para tomar parte no nosso trabalho. (Com o dinheiro que tinha recebido pelo seu crime, Judas comprou um terreno. Nesse terreno ele caiu e se arrebentou, e os seus intestinos se esparramaram. Todos os moradores de Jerusalém ficaram sabendo disso. Por isso deram àquele terreno o nome de “Aceldama”, que na língua deles quer dizer “Campo de Sangue.”) E Pedro continuou: — Isto é o que está escrito no Livro dos Salmos: “Que a casa dele fique abandonada, e ninguém mais more nela!” — E também diz: “Que outra pessoa faça o trabalho que ele fazia!” — Portanto, precisamos escolher outro homem para pertencer ao nosso grupo e ser testemunha junto conosco da ressurreição do Senhor Jesus. Deve ser um daqueles que nos acompanharam durante o tempo em que o Senhor Jesus andou entre nós, desde que foi batizado por João até o dia em que foi levado para o céu. E foram apresentados dois homens: José, chamado Barsabás, que tinha o apelido de Justo, e Matias. Em seguida oraram, dizendo: — Senhor, tu conheces o coração de todos. Mostra agora qual dos dois escolheste para trabalhar conosco como apóstolo, pois Judas abandonou este trabalho e foi para o lugar que ele merecia. Depois fizeram um sorteio para escolher um dos dois. O nome sorteado foi o de Matias, que se juntou ao grupo dos onze apóstolos. 

BIBLIA: A VINDA DO ESPÍRITO SANTO

ATOS 2.1-13

Quando chegou o dia de Pentecostes, todos os seguidores de Jesus estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho que parecia o de um vento soprando muito forte e esse barulho encheu toda a casa onde estavam sentados. Então todos viram umas coisas parecidas com chamas, que se espalharam como línguas de fogo; e cada pessoa foi tocada por uma dessas línguas. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, de acordo com o poder que o Espírito dava a cada pessoa. Estavam morando ali em Jerusalém judeus religiosos vindos de todas as nações do mundo. Quando ouviram aquele barulho, uma multidão deles se ajuntou, e todos ficaram muito admirados porque cada um podia entender na sua própria língua o que os seguidores de Jesus estavam dizendo. A multidão ficou admirada e espantada e comentava: — Estas pessoas que estão falando assim são da Galileia! Como é que cada um de nós as ouvimos falar na nossa própria língua? Nós somos da Pártia, da Média, do Elão, da Mesopotâmia, da Judeia, da Capadócia, do Ponto, da província da Ásia, da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia que ficam perto de Cirene. Alguns de nós são de Roma. Uns são judeus, e outros, convertidos ao Judaísmo. Alguns são de Creta, e outros, da Arábia. E como é que todos estamos ouvindo essa gente falar em nossa própria língua a respeito das grandes coisas que Deus tem feito? Todos estavam admirados, sem saberem o que pensar, e perguntavam uns aos outros: — O que será que isso quer dizer? Mas outros zombavam, dizendo: — Esse pessoal está bêbado!

BIBLIA: A MENSAGEM DE PEDRO


ATOS 2.14-24,33


Então Pedro se levantou, junto com os outros onze apóstolos, e em voz bem alta começou a dizer à multidão: — Meus amigos judeus e todos vocês que moram em Jerusalém, prestem atenção e escutem o que eu vou dizer! Estas pessoas não estão bêbadas, como vocês estão pensando, pois são apenas nove horas da manhã. O que, de fato, está acontecendo é o que o profeta Joel disse: “É isto o que eu vou fazer nos últimos dias — diz Deus —: Derramarei o meu Espírito sobre todas as pessoas. Os filhos e as filhas de vocês anunciarão a minha mensagem; os moços terão visões, e os velhos sonharão. Sim, eu derramarei o meu Espírito sobre os meus servos e as minhas servas, e naqueles dias eles também anunciarão a minha mensagem. Em cima, no céu, farei com que apareçam coisas espantosas; e embaixo, na terra, farei milagres. Haverá sangue, e fogo, e nuvens de fumaça; o sol ficará escuro, e a lua se tornará cor de sangue, antes que chegue o grande e glorioso Dia do Senhor. Então todos os que pedirem a ajuda do Senhor serão salvos.” Pedro continuou: — Homens de Israel, escutem o que eu vou dizer. Deus mostrou a vocês que Jesus de Nazaré era um homem aprovado por ele. Pois, por meio de Jesus, Deus fez milagres, maravilhas e coisas extraordinárias no meio de vocês, como vocês sabem muito bem. Deus, por sua própria vontade e sabedoria, já havia resolvido que Jesus seria entregue nas mãos de vocês. E vocês mesmos o mataram por mãos de homens maus, que o crucificaram. Mas Deus ressuscitou Jesus, livrando-o do poder da morte, porque não era possível que a morte o dominasse.
Pois Jesus foi levado para sentar-se ao lado direito de Deus, o seu Pai, o qual lhe deu o Espírito Santo, como havia prometido. E Jesus derramou sobre nós esse Espírito, conforme vocês estão vendo e ouvindo agora.

(Me) As Chamas


Quatro velas estavam queimando calmamente. O ambiente estava tão silencioso que se podia ouvir o diálogo entre elas.


A primeira, expandindo sua chama, disse:

-Eu sou a Paz. Peregrina pelas estradas do sentimento buscando morada no coração dos homens. Viajo pelos campos devastados pelas guerras e canto a minha canção aos ouvido dos que ainda persistem nas batalhas cruéis. Penetro nos lares e espalho o perfume da minha presença. Devo admitir que, apesar da minha luz, as pessoas não têm conseguido me manter acesa. E, diminuindo sua chama, devagarzinho, apagou-se totalmente.

A segunda, mostrando o colorido da sua chama, falou:

-Eu me chamo Fé. Tenho me sentido inútil entre os homens. Eles se encontram cheios de tanta tecnologia e conquistas, que não me escutam. Não querem saber das verdades espirituais. Insistentemente, tenho batido às portas da razão humana, demonstrando que, sem minha luz, logo, logo cairão em trevas densas e sofridas. Porque eu sou a chama que se apresenta quando o desengano aparece. Sou a luz que brilha na noite da desilusão. Sou a companheira dos que padecem males sem conta. Mas, como tenho sido desprezada, não faz sentido eu continuar acesa. Ao terminar sua fala, um vento bateu levemente sobre ela e ela se apagou.

Baixinho e triste, a terceira se manifestou:

-Eu sou o Amor! Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, porque tudo é mais importante do que eu: a carreira, os prazeres, as coisas materiais. Os homens só conseguem enxergar a si próprios, esquecendo-se até dos que estão à sua volta. Dito isto, o Amor recolheu a sua chama e se apagou.

De repente, entrou uma criança, olhou as três velas apagadas e falou, espontaneamente:

-O que é isso? Vocês devem ficar acesas e queimar até o fim!

Foi daí que a quarta vela, que havia permanecido acesa, sem nada dizer, falou:

-Não tenha medo, criança. Nem se preocupe. Enquanto a minha chama estiver acesa, podemos acender as outras velas.

A criança apanhou a vela da Esperança e acendeu novamente as velas da Paz, da Fé e do Amor.