quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

(A) Inteligência boba.

Prof. Chafic Jbeili - www.unicead.com.br

Perdem-se a oportunidade de desenvolver pessoas brilhantes quando se negligenciam o desenvolvimento da garotada. Sem dedicação familiar integral a melhor das crianças pode transformar-se no pior dos adultos.
 
A genialidade é algo possível ao ser humano. A mente tem plasticidade propícia para responder aos estímulos e se desenvolver complexamente. Doses constantes de excitação neurodinâmica planejada e conjugada com atividades estratégicas podem transformar qualquer pessoa comum em alguém brilhante.

O contrário também é verdadeiro. Sem estímulos o cérebro pode perder capacidades importantes sem jamais poder recuperá-las plenamente.

O caminho para desenvolver a genialidade é bem mais simples do que se pensa, mas ainda dá trabalho empreendê-lo. Em um futuro muito próximo teremos comprimidos para desenvolver o cerebelo e aumentar o volume das redes neuronais em apenas algumas horas, talvez menos, mas agora não.

Por enquanto, o trabalho é artesanal. Sono balanceado, alimentação rica em oligoelementos, jogo de xadrez como diversão, ouvir e tocar música clássica como parte da rotina diária intercalados com sistemático acompanhamento escolar e hábito de leitura ainda são os caminhos disponíveis para causar a genialidade.

Contudo, a peça fundamental nesse processo de desenvolvimento da genialidade na criança é a dedicação integral por parte dos pais ou responsáveis diretos, pois sem o acompanhamento na rotina diária da criança dificilmente o cérebro, por mais privilegiado pela natureza, conseguirá chegar algum dia à genialidade.

Mesmo que a criança não tenha em sua árvore genealógica “gênios brilhantes” poderá desenvolver-se a essa condição. A criança que desde o ventre materno até a juventude recebe alimentação adequada, ouve Mozart, é estimulada tocar algum instrumento musical, tem orientação assistida para brincar, estudar e liberdade para perguntar sobre tudo certamente alcançará bom desenvolvimento cerebral, podendo indubitavelmente se tornar alguém brilhante.

Mas para quê tanto esforço em formar mentes brilhantes e pessoas geniais? São várias as razões! Porque pessoas com mentes privilegiadas terão mais chances de sobreviverem aos desafios futuros. Só os gênios podem pensar com destreza sobre soluções geniais para problemas complicados, e o futuro reserva muitas questões complexas, como por exemplo, retirar CO2 das profundezas do oceano e transformá-lo em energia, pois as fontes atuais estão se esgotando.

Pelos vídeos com maior acesso na internet, pelas palavras mais procuradas nos principais buscadores, pelos programas de maior audiência na televisão, pelas músicas mais tocadas nas rádios, pelas queixas de pais e professores dá para se ter uma boa e assustadora idéia do entulho humano que estamos “deixando” com a enorme e nobre responsabilidade de progredir a raça humana e continuar zelando e preservando o planeta.

Não está coerente a formação atual dos jovens com os desafios que eles enfrentarão na idade adulta.

Deixar crianças e adolescentes se desenvolverem ao ritmo daquilo que eles mesmos escolhem para si é condená-los a mediocridade, desenvolvendo habilidades digitais específicas que não passam de inteligência boba sem qualquer aplicação mais útil para o futuro, senão da humanidade, pelo menos deles mesmos.

Além de pensar em deixar um planeta melhor para as pessoas, nós outros os adultos, deveríamos fazer algo de significativo para deixar pessoas melhores para o planeta. Só assim pessoas e planeta poderão sobreviver um ao outro em um futuro cada vez mais complexo, escasso e desafiador.

(Me) Quero nascer de novo...

(A) A arte de lidar com os erros.

Prof. Chafic Jbeili – www.unicead.com.br

Errando é que se aprende! Não deve ser desejado, mas compreendido como elemento balizador da aprendizagem e, por isso, o erro precisa ser tratado com respeito ao invés de detestado e temido.

A frase carrega o intento de consolo quando algo não dá certo e ao mesmo tempo serve de incentivo para não desistir diante da falha. Aprender com o erro é estratégia indicada por renomados especialistas.

O erro, seja ele qual for, quando mal acolhido em termos de aprendizagem tem a capacidade gerar intenso e profundo pesar nas pessoas. A culpa advinda deste pesar pode aflorar o medo de errar novamente.

Pesar, culpa e medo podem fazer qualquer pessoa perceber-se inadequada e despreparada para qualquer atividade, tornando-as inseguras e fazendo-as recuar em seus projetos e em seus sonhos.

O medo e a culpa, em função de um erro mal aproveitado podem causar erosão nas melhores virtudes, a exemplo da bravura e do entusiasmo, afetando consideravelmente a autoestima e o comportamento voltado para a ação positiva. 

O conteúdo do erro traz em si informações privilegiadíssimas para quem aprende lidar com ele! Como poderia o médico detectar doenças graves nas pessoas e conseguir remediá-las se clinicamente ridicularizasse os dejetos de seus pacientes, ao invés de solicitar exames laboratoriais? Analogamente, o erro deve ser motivo de exames e reflexões para subsidiar as melhores e mais adequadas intervenções.

Com a frase “há uma lógica no erro” Jean Piaget me fez repensar o papel do erro no desenvolvimento psíquico e entendê-lo benéfico na construção de conhecimentos e fixação das experiências. A metodologia de tentativa e erro é extremamente indicada quando o assunto é aquisição de conhecimento.

Está cientificamente comprovado que errar faz bem para a aprendizagem e para o desenvolvimento do conhecimento. Então por que o erro é tão condenado, criticado, temido, abominado e tão evitado a ponto de fazer pessoas desistirem tentar novamente? São várias as explicações. Entre elas a de que cada pessoa tem uma espécie de “medidor” inconsciente para suas características pessoais que considera importante no meio em que vive.

Ninguém quer perder o respeito e a estima das pessoas de seu grupo e é exatamente isso que o erro faz ao longo do tempo.

Nesse sentido, a mínima falha, a gafe, o deslize, a mancada e o famoso mico são parentes leves do erro grave e, por isso, todos considerados perigosos e altamente destrutivos para a imagem idealizada que se tenta construir, sem sequer ter noção de sua verdadeira dimensão. Rir do erro o faz parecer menos grave.

Depois que o estudante formou-se profissional e entrou para o mercado de trabalho, então o erro grave recebe outros nomes, a exemplo de imperícia, imprudência ou negligência. Médicos, pilotos, engenheiros, professores, assim como quaisquer outros profissionais tem menos privilégios de errar do que os aprendizes, obviamente.

O tempo do erro é o tempo da escola, da academia, dos cursos de qualificação, enfim, do ambiente da aprendizagem, independentemente da época ou da idade. Se alguém está na condição de aprendente, então aproveite para viver sem medo de errar. Se eventualmente errar, aprenda com ele!

O erro não deve ser desejado nem praticado propositadamente em nenhuma instância. Contudo, quando ocorrido não pode ser negligenciado, nem ter sua importância ignorada, muito menos ser motivo de chacota, pois a aprendizagem é espólio dos erros refletidos e muito bem elaborados.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Como criar um POVO IDIOTA ***** FELIZ 2012*****



ÓTIMO! VALE A PENA VC PARAR UNS MINUTINHOS PARA ASSISTIR!
AGORA, QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COINCIDêNCIA...KAKAKAKA....