quarta-feira, 26 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
2nd 1st farewell their fallen comrades with a huge haka
Vídeo impressionante: soldados neozelandeses realizam dança guerreira para homenagear companheiros mortos no Afeganistão
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Um telefonema providencial
O médico-escritor A J. Cronin conta, em sua obra "Pelos
caminhos da minha vida", que, numa noite chuvosa de dezembro, retornou
ao seu lar, exausto e decepcionado com a sua profissão.
Embora sua esposa insistisse, ele não quis jantar e tomou somente uma caneca de chocolate. Deitou-se depois e como fervoroso cristão, pediu a Deus na sua prece para que ninguém o incomodasse, naquela noite, com um chamado de urgência.
Adormeceu rapidamente para, logo mais, ser despertado pela campainha do telefone.
Tateando no escuro, agarrou o aparelho e atendeu.
Era uma voz feminina que lhe pedia que fosse até a casa de determinada família para socorrer uma pessoa que se encontrava em grave estado de saúde.
O médico, cansado, disse que iria pela manhã. Naquela noite de tempestade era quase impossível atender o chamado.
A voz aflita insistiu: "trata-se de minha filha, doutor. É a mãe dela quem está falando. Pelo amor de Deus, venha agora."
Impressionado, ele se levantou e saiu. Uma senhora idosa abriu a porta e ele penetrou num quarto mal iluminado e com pouca mobília.
Sobre a cama estava uma adolescente em estado de inconsciência. Um homem de meia idade estava sentado ao lado e parecia velar por ela.
Quando soube que era o médico que ali estava, o mandou embora.
"Muito bem", falou o médico, "mas se sua filha vier a morrer, o senhor já sabe de quem é a culpa."
"Está bem", falou o homem. "então a examine, já que está aqui mesmo."
Depois de um meticuloso exame, o médico descobriu um tumor benigno por detrás da orelha direita da jovem, que estava quase se infiltrando na massa encefálica.
Ali mesmo, o médico realizou a pequena cirurgia de emergência.
Tendo concluído a sua tarefa e após a menina começar a dar sinais de recuperação, ele olhou para a senhora que lhe abrira a porta e lhe disse: "não fosse o seu telefonema me chamando e sua filha poderia estar morta, agora."
O pai da menina, surpreso, falou que aquela senhora era apenas a criada, que nem ao menos falava o seu idioma, que eles não tinham telefone e o mais próximo ficava a vários quilômetros daquela casa.
E acrescentou: "minha esposa morreu, neste quarto mesmo, há 5 anos, porque eu não permiti que se chamasse um médico."
E começou a chorar.
A narrativa do médico-escritor acaba afirmando que, dias depois, se descobriu que quem dera o telefonema fora uma plantonista da agência central telefônica da cidade.
No entanto, ela não soube explicar porque fez aquilo. Alguma coisa a motivara a telefonar, é como se alguém a tivesse inspirado, naquela noite.
***
Todos somos mais ou menos médiuns, mesmo que nem sempre nos demos conta. Por isso, se faz importante a conquista dos valores morais para que sejamos sempre os médiuns do amor, da atenção, da renúncia.
Através de nós, os mensageiros do bem podem agir, beneficiando outros seres, socorrendo-os em suas necessidades.
Mesmo porque as mãos de Jesus, na terra, são as mãos dos homens que se amoldam à lei de amor que Ele veio ensinar e exemplificar.
Embora sua esposa insistisse, ele não quis jantar e tomou somente uma caneca de chocolate. Deitou-se depois e como fervoroso cristão, pediu a Deus na sua prece para que ninguém o incomodasse, naquela noite, com um chamado de urgência.
Adormeceu rapidamente para, logo mais, ser despertado pela campainha do telefone.
Tateando no escuro, agarrou o aparelho e atendeu.
Era uma voz feminina que lhe pedia que fosse até a casa de determinada família para socorrer uma pessoa que se encontrava em grave estado de saúde.
O médico, cansado, disse que iria pela manhã. Naquela noite de tempestade era quase impossível atender o chamado.
A voz aflita insistiu: "trata-se de minha filha, doutor. É a mãe dela quem está falando. Pelo amor de Deus, venha agora."
Impressionado, ele se levantou e saiu. Uma senhora idosa abriu a porta e ele penetrou num quarto mal iluminado e com pouca mobília.
Sobre a cama estava uma adolescente em estado de inconsciência. Um homem de meia idade estava sentado ao lado e parecia velar por ela.
Quando soube que era o médico que ali estava, o mandou embora.
"Muito bem", falou o médico, "mas se sua filha vier a morrer, o senhor já sabe de quem é a culpa."
"Está bem", falou o homem. "então a examine, já que está aqui mesmo."
Depois de um meticuloso exame, o médico descobriu um tumor benigno por detrás da orelha direita da jovem, que estava quase se infiltrando na massa encefálica.
Ali mesmo, o médico realizou a pequena cirurgia de emergência.
Tendo concluído a sua tarefa e após a menina começar a dar sinais de recuperação, ele olhou para a senhora que lhe abrira a porta e lhe disse: "não fosse o seu telefonema me chamando e sua filha poderia estar morta, agora."
O pai da menina, surpreso, falou que aquela senhora era apenas a criada, que nem ao menos falava o seu idioma, que eles não tinham telefone e o mais próximo ficava a vários quilômetros daquela casa.
E acrescentou: "minha esposa morreu, neste quarto mesmo, há 5 anos, porque eu não permiti que se chamasse um médico."
E começou a chorar.
A narrativa do médico-escritor acaba afirmando que, dias depois, se descobriu que quem dera o telefonema fora uma plantonista da agência central telefônica da cidade.
No entanto, ela não soube explicar porque fez aquilo. Alguma coisa a motivara a telefonar, é como se alguém a tivesse inspirado, naquela noite.
***
Todos somos mais ou menos médiuns, mesmo que nem sempre nos demos conta. Por isso, se faz importante a conquista dos valores morais para que sejamos sempre os médiuns do amor, da atenção, da renúncia.
Através de nós, os mensageiros do bem podem agir, beneficiando outros seres, socorrendo-os em suas necessidades.
Mesmo porque as mãos de Jesus, na terra, são as mãos dos homens que se amoldam à lei de amor que Ele veio ensinar e exemplificar.
Quando sentimos...
Quando
sentimos amor e simpatia pelos outros, isso não só faz os outros
sentirem-se amados e merecedores de interesse, mas também nos ajuda a
desenvolver a felicidade e a paz interiores.
Dali Lama (líder espiritual tibetano)
A Mochila e as Pedras
Um
fervoroso devoto estava atravessando uma fase muito penosa de sua vida,
com graves problemas de saúde em família e sérias dificuldades
financeiras. Por isso orava diariamente pedindo que o livrassem de
tamanhas atribulações.
Um dia, enquanto fazia suas preces, um anjo lhe apareceu, trazendo-lhe uma mochila e a seguinte mensagem:
- O Senhor se compadeceu da sua situação e lhe manda dizer que é para você colocar nesta mochila o máximo de pedras
que conseguir, e carregá-la com você, em suas costas, por um ano, sem
tirá-la por um instante sequer. Manda também lhe dizer que, se você
fizer isso, no final desse tempo, ao abrir a mochila, terá uma grande alegria. E desapareceu, deixando o homem bastante confuso e revoltado.
"Como
pode o Senhor brincar comigo dessa maneira? Eu oro sem cessar, pedindo a
Sua ajuda, e Ele me manda carregar pedras?" Já não me bastam os
tormentos e provações que estou vivendo?"Pensava o devoto. Mas, ao
contar para sua mulher a estranha ordem que recebera do Senhor, ela lhe
disse que talvez fosse prudente seguir as determinações dos Céus, e
concluiu dizendo:
- Deus sempre sabe o que faz...
O
homem estava decidido a não fazer o que o Senhor lhe ordenara, mas, por
via das dúvidas resolveu cumpri-la em parte, após ouvir a recomendação
da sua mulher. Assim, colocou duas pedras pequenas, dentro da mochila e carregou-a nas costas por longos doze meses.
Findo
esse tempo, na data marcada, mal se contendo de tanta curiosidade,
abriu a mochila conforme as ordens do Senhor e descobriu que as duas
pedras que carregara nas costas por um ano inteiro tinham se
transformado em pepitas de ouro... , apenas duas pequenas pepitas.
Todos
os episódios que vivemos na vida, inclusive os piores e mais duros de
se suportar, são sempre extraordinárias e maravilhosas fontes de
crescimento.
Temendo
a dor, a maioria se recusa a enfrentar desafios, a partir para novas
direções, a sair do lugar comum, da mesmice de sempre.
Temendo
o peso e o cansaço, a maioria faz tudo para evitar situações novas,
embaraçosas, que envolvam qualquer tipo de conflito.
Mas aqueles que encaram pra valer as situações que a vida propõe, aqueles que resolvem "carregar as pedras",
ao invés de evitá-las, negá-las ou esquivar-se delas, esses alcançam a
plenitude do viver e transformam, com o tempo, o peso das pedras que
transportaram em peso de sabedoria.
Assinar:
Postagens (Atom)