sexta-feira, 7 de junho de 2013
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Eco
Um filho e seu pai caminhavam pelas montanhas. De repente seu filho cai, se machuca e grita:
- Aaaii!
- Aaaii!
Fica surpreso ao escutar a voz se repetir, em algum lugar da montanha:
- Aaaii!
- Aaaii!
Curioso, pergunta:
- Quem é você?
- Quem é você?
Recebe como resposta:
- Quem é você?
- Quem é você?
Contrariado, grita:
- Seu covarde!
- Seu covarde!
Escuta como resposta:
- Seu covarde!
- Seu covarde!
Olha para o pai e pergunta aflito:
- O que é isso?
O pai sorri e fala:
- Meu filho, preste atenção.
- O que é isso?
O pai sorri e fala:
- Meu filho, preste atenção.
Então o pai grita em direção a montanha:
- Eu admiro você!
- Eu admiro você!
O eco responde:
- Eu admiro você!
- Eu admiro você!
De novo, o homem grita:
- Você é um campeão!
- Você é um campeão!
A voz responde:
- Você é um campeão!
O menino fica espantado. O pai lhe explica:
- Você é um campeão!
O menino fica espantado. O pai lhe explica:
- As pessoas chamam isso de ECO, mas na verdade isso é a vida.Ela lhe dá de volta tudo o que você diz ou faz.
Nossa vida é simplesmente o reflexo de nossas ações.
Se você quer mais amor no mundo, crie mais amor no seu coração.
Se você quer mais amor no mundo, crie mais amor no seu coração.
Se
você quer mais sinceridade, mais paz e mais alegria em sua vida,
cultive esses sentimentos dentro de você, e os transmita para as
pessoas, que você receberá de volta todo esse carinho, toda essa paz que
você transmitiu.
O
mundo é somente a prova da nossa capacidade. Tanto no plano pessoal
quanto no profissional, a vida vai lhe dar de volta o que você deu a
ela.
Previsões
Recentemente lemos uma
pequena nota em jornal de grande circulação, trazendo a notícia de que
um rapaz, forte e saudável, após vender todos os seus bens, esperava a
morte, sentado diante da televisão. O fato chamou-nos a atenção porque a
nota esclarecia que o jovem assim procedia porque uma vidente,
procurada por familiares seus, previra a sua morte próxima.
Casos como esse são mais comuns do que possamos imaginar.
Pessoas crédulas, sem uma fé racional, facilmente se deixam cair nas malhas de médiuns charlatões ou de espíritos zombeteiros.
Conforme o dito popular, quem procura, acha.
E muitas vezes acha o que não gostaria de achar.
Se as pessoas confiassem
mais em Deus, que cuida do Universo por Ele criado com tanta eficiência,
saberiam que ninguém está desamparado e não sairiam afoitos em busca de
cartomantes, quiromantes ou outros ledores de sorte ou azar.
A questão de se pretender que os espíritos resolvam os problemas que nos dizem respeito é muito antiga.
Desde os tempos de Moisés
já existia esse abuso, a tal ponto que ele teve que proibir que se
consultassem os espíritos por motivos tolos.
Sabemos que a comunicação
é uma realidade, porque senão Moisés não a teria proibido. Sabemos
também que só proibiu o abuso, pois ele próprio elegeu alguns médiuns
sérios, chamados anciãos, para profetizarem.
Assim, se o Criador nos
colocou sobre a face da Terra, há de ter um programa estabelecido para
que conquistemos a nossa felicidade plena.
E se não podemos penetrar
o futuro é porque não nos convêm. Ademais, o futuro é construído a cada
minuto presente, e por isso mesmo ainda o estamos construindo.
Antes de ficarmos
consultando médiuns ou videntes sobre o que irá acontecer conosco,
ocupemo-nos construindo o futuro, é de nós que ele depende.
E quando a morte chegar,
pois isso é inevitável, que ela nos encontre com as mãos no trabalho,
confiantes na continuidade da vida no além-túmulo.
E se a vontade de prever o futuro for muito grande, paremos um pouco e nós mesmos faremos as previsões a partir do presente.
Se Jesus afirmou que a
cada um será dado segundo suas obras, pelas obras do presente saberemos
prever com precisão o que nos aguarda no futuro, próximo ou remoto.
Se a semeadura é livre e a
colheita obrigatória, pelas sementes que estamos lançando hoje, podemos
prever, sem medo de errar, os frutos que nos aguardam amanhã.
Você sabia que espíritos
zombeteiros ou malfeitores aproveitam-se dos médiuns para apavorar as
pessoas que os buscam para obter informações do futuro?
Dizendo, por exemplo, que
a sua morte está próxima, criam um expectativa doentia que faz com que a
pessoa caia em depressão profunda ou se deixe morrer antes do tempo.
Sabendo disso, façamos o
melhor que pudermos e entreguemos o futuro a Deus, Pai amoroso e justo,
que sabe o que é melhor para cada um de nós.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
O Leão e o Rato
Era uma tarde tranqüila na floresta. O Leão, senhor todo poderoso dos animais, estava descansando à sombra de uma árvore.
Passado algum tempo, foi acordado por um Rato
que passou correndo sobre seu rosto. O Leão acordou assustado e furioso
e com um salto ágil capturou o rato. O pequeno animal ficou preso, pelo
rabo, entre as suas afiadas garras.
Devido ao susto e seu estado de humor o Leão estava pronto para matá-lo, quando o Rato suplicou:
- Se o senhor poupasse minha vida, tenho certeza que poderia um dia retribuir sua bondade.
O Leão deu uma gargalhada de desprezo e respondeu:
-O que você está pedindo? Então você pensa que algum dia eu, o Leão, Rei dos Animais, irei precisar de um mísero e insignificante rato? Jamais! Mas como estou bem alimentado vou fazer uma caridade e deixarei você ir, e nunca mais repita o que fez.
Assim o Leão soltou o rato.
Alguns dias depois o Leão passeava na floresta, quando por descuido caiu em uma armadilha preparada por caçadores e acabou pendurado em uma árvore, envolto por uma rede. Por mais que urrasse e se debatesse não conseguia se livrar das cordas.
Nisso, ali perto passava o Rato e reconhecendo o rugido do Leão, se aproximou, subiu na árvore, roeu a corda da armadilha, e libertou-o dizendo:
- O senhor achou ridícula a idéia de que algum dia eu pudesse ajudá-lo, nunca esperava receber de mim qualquer compensação pelo seu favor. Mas agora sabe que é possível, mesmo a um pequeno Rato conceder um favor a um poderoso Leão.
Cuidado! Na vida você nunca sabe quando vai ser Rato ou Leão!
Devido ao susto e seu estado de humor o Leão estava pronto para matá-lo, quando o Rato suplicou:
- Se o senhor poupasse minha vida, tenho certeza que poderia um dia retribuir sua bondade.
O Leão deu uma gargalhada de desprezo e respondeu:
-O que você está pedindo? Então você pensa que algum dia eu, o Leão, Rei dos Animais, irei precisar de um mísero e insignificante rato? Jamais! Mas como estou bem alimentado vou fazer uma caridade e deixarei você ir, e nunca mais repita o que fez.
Assim o Leão soltou o rato.
Alguns dias depois o Leão passeava na floresta, quando por descuido caiu em uma armadilha preparada por caçadores e acabou pendurado em uma árvore, envolto por uma rede. Por mais que urrasse e se debatesse não conseguia se livrar das cordas.
Nisso, ali perto passava o Rato e reconhecendo o rugido do Leão, se aproximou, subiu na árvore, roeu a corda da armadilha, e libertou-o dizendo:
- O senhor achou ridícula a idéia de que algum dia eu pudesse ajudá-lo, nunca esperava receber de mim qualquer compensação pelo seu favor. Mas agora sabe que é possível, mesmo a um pequeno Rato conceder um favor a um poderoso Leão.
Cuidado! Na vida você nunca sabe quando vai ser Rato ou Leão!
Amor de Mãe
Foi em dezembro de 1944
que tudo começou. Caminhões chegaram no campo de concentração de
Bergen-Belsen e despejaram 54 crianças. A mais velha tinha 14 anos e
havia muitos bebês.
No alojamento das
mulheres, Luba Gercak dormia. Acordou sua vizinha de beliche e lhe
perguntou: "está escutando?" É choro de criança."
A outra lhe disse que
voltasse a dormir. Ela devia estar sonhando. Todos conheciam a história
de Luba. Ainda adolescente se casara com um marceneiro e tiveram um
filho, Isaac.
Quando veio a guerra, os
nazistas lhe arrancaram dos braços o filho de três anos e o jogaram em
um caminhão, junto com outras crianças e velhos. Todos inúteis para o
trabalho e, portanto, com destino certo: a câmara de gás.
Logo mais, ela pôde ver um outro caminhão arrastando o corpo, sem vida, do marido.
No primeiro momento,
desistira de viver. Depois a fé lhe visitou a alma e ela percebeu que
Deus esperava muito mais dela. Então, passou a ser voluntária nas
enfermarias.
Agora, Luba ouvia choro de crianças. Quem seriam?
Abriu a porta do
alojamento e viu meninos, meninas, bebês apinhados, em choro, no meio do
campo. Separados de seus pais, se encontravam desnorteados e tinham
fome e frio.
Luba as trouxe para
dentro. E porque protestassem as demais ocupantes do infecto alojamento,
ela as repreendeu, dizendo: "vocês não são mães? Se fossem seus filhos,
diriam para que eu os deixasse morrer de frio? Eles são filhos de
alguém."
Em verdade, o que suas companheiras temiam era a fúria dos soldados da SS.
Luba agradeceu a Deus por
ter lhe enviado aquelas crianças. O seu filho morrera, mas faria tudo
para que aquelas crianças vivessem.
Foi até o oficial da SS
no acampamento e lhe contou o que fizera. Pôs sua mão no braço dele e
suplicou. Ele se deu conta que ela o tocara, o que era proibido, e lhe
aplicou um soco em pleno rosto, fazendo-a cair.
Ela se levantou, o lábio
sangrando e falou: "sou mãe. Perdi meu filho em Auschwitz. Você tem
idade para ser avô. Por que há de querer maltratar crianças e bebês?"
"Fique com elas", foi a resposta seca do oficial.
Mas ficar com elas não
era suficiente. Era necessário alimentá-las. Nos dias que se seguiram,
todas as manhãs, ela ía ao depósito, à cozinha, à padaria, implorando,
barganhando e roubando alimentos.
Os meninos ficavam à janela e quando a viam chegar diziam uns aos outros: "lá vem irmã Luba. Ela traz comida pra nós!"
À noite, ela cantava
canções de ninar e as abraçava. Era a mãe que lhes faltava. As crianças,
que falavam holandês, não entendiam as palavras de Luba, que era
polonesa, mas compreendiam seu amor.
Em 15 de abril de 1945,
os tanques britânicos entraram no campo, vitoriosos e em seis idiomas
passaram a rugir os alto-falantes: "estão livres! Livres!"
Luba conseguira salvar 52 das 54 crianças que adotara como filhos do coração.
...............
Em abril de 1995, 50 anos
após a libertação, cerca de 30 homens e mulheres se reuniram na
prefeitura de Amsterdã para homenagear aquela mulher.
Recebeu, em nome da rainha beatriz, a medalha de prata por serviços humanitários.
No entanto, declarou que
sua maior recompensa era estar com aqueles seus filhos que, com o apoio
de Deus, conseguira salvar da sombra dos campos da morte.
Por isso tudo nunca
pensemos que somos muito pequenos para lutar pelas grandes causas ou que
estamos sós. Quem batalha pela justiça, tem um insuperável aliado que
se chama Deus, nosso Pai.
História de uma vida
Tudo começou quando um
dia, em minha mãe, num local bem protegido chamado trompa, dois
elementos se encontraram: um de minha mãe, o óvulo, e outro de meu pai, o
espermatozóide. Como dois apaixonados se aproximaram e se abraçaram
tornando-se uma pequenina gota d´água.
Esse foi o dia mais feliz
de minha existência. Recomeçava para mim a oportunidade do retorno à
carne, depois de passar um largo tempo no mundo espiritual.
Deram-me o nome de ovo.
Eu era muito pequenino, muito menor do que um grão de areia. Iniciei,
então, uma longa viagem. Empurrado para diante por algo semelhante a
cílios, que desenvolviam movimentos delicados como os do mar quando
beija docemente a praia, indo e vindo, cheguei enfim a um lugar chamado
útero.
Era um lugar macio,
quentinho e logo notei não correr perigo. Sem muito esperar, fui me
aninhando, agarrando-me firmemente em uma das paredes. Já contava com
três dias de vida.
Aos poucos fui me
cobrindo com uma membrana daquela mesma parede. Aos nove dias de vida,
minha forma era a de um disco e tinha meio milímetro de diâmetro. Fui
crescendo e aos doze dias de vida já tinha o dobro do tamanho: um
milímetro.
Recebi o nome de embrião.
Comodamente instalado, fui formando uma almofada que se chamava
placenta, para que melhor me pudesse alimentar, retirando do organismo
de minha mãe tudo o que precisava.
Já estava com quase um
mês. A expectativa de minha existência era muito grande. A ansiedade de
minha mãe se transformou em pura alegria quando os testes deram
positivo. Agora era meu pai a querer saber se eu seria menino ou menina,
louro ou morena, de olhos castanhos ou azuis.
Quando ele perguntou:
Como será ele? Fui logo respondendo: Tenho forma da letra c, e pareço
com um cavalo-marinho. Tenho um centímetro de tamanho.
Não sei se me ouviram, mas o que sei é que redobraram cuidados e recomendações.
Aos dois meses, meu
corpinho estava mais reto, minha boca mais formada, meu nariz começava a
aparecer, meus olhos estavam mais desenvolvidos. Meu tamanho? Quatro
centímetros. Meu peso? Cinco gramas.
Aos três meses já tinha forma de gente... E o tempo foi passando.
Emoção mesmo foi no dia
em que mamãe pôde ouvir o meu coraçãozinho bater. Sentia como se fosse
uma mensagem para ela. E era mesmo. Era meu agradecimento por tudo o que
ela fazia e pensava por mim.
Ela esperava, papai aguardava e eu também. Como seria o nosso reencontro?
Seis, sete, nove meses. O
médico marcou o dia de minha chegada. O meu enxovalzinho estava pronto e
meu bercinho me aguardando. Última semana de espera.
Hoje me apresentei para toda a família. Que alegria! Meu primeiro dia de vida, nos braços de minha mãe.
* * *
Os filhos que nos chegam pelas vias da reencarnação são, quase sempre, Espíritos amigos com os quais já vivemos em outras eras.
Chegam-nos, batendo à
porta do coração, a solicitar entrada e quando lhes permitimos o
ingresso no seio da família, se enchem de felicidade.
Podem ser comparados a
aves pequenas que retornam ao ninho, após exaustivas andanças por outras
terras, à procura de carinho, ternura e abrigo.
Fiquemos atentos e jamais
fechemos as portas do nosso amor a esses pássaros implumes que nos
buscam desejando oportunidade para retornar à vida física.
Os anjos
O menino voltou-se para a mãe e perguntou:
Os anjos existem mesmo? Eu nunca vi nenhum.
Como ela lhe afirmasse a existência deles, o pequeno disse que iria andar pelas estradas, até encontrar um anjo.
É uma boa idéia, falou a mãe. Irei com você.
Mas você anda muito devagar, argumentou o garoto. Você tem um pé aleijado.
A mãe insistiu que o acompanharia. Afinal, ela podia andar muito mais depressa do que ele pensava.
Lá se foram. O menino saltitando e correndo e a mãe mancando, seguindo atrás.
De repente, uma carruagem
apareceu na estrada. Majestosa, puxada por lindos cavalos brancos.
Dentro dela, uma dama linda, envolta em veludos e sedas, com plumas
brancas nos cabelos escuros. As jóias eram tão brilhantes que pareciam
pequenos sóis.
Ele correu ao lado da carruagem e perguntou à senhora:
Você é um anjo?
Ela nem respondeu. Resmungou alguma coisa ao cocheiro, que chicoteou os cavalos e a carruagem sumiu na poeira da estrada.
Os olhos e a boca do
menino ficaram cheios de poeira. Ele esfregou os olhos e tossiu
bastante. Então, chegou sua mãe que limpou toda a poeira, com seu
avental de algodão azul.
Ela não era um anjo, não é, mamãe?
Com certeza, não. Mas um dia poderá se tornar um, respondeu a mãe.
Mais adiante, uma jovem belíssima, em um vestido branco, encontrou o menino. Seus olhos eram estrelas azuis e ele lhe perguntou:
Você é um anjo?
Ela ergueu o pequeno em seus braços e falou feliz:
Uma pessoa me disse ontem à noite que eu era um anjo.
Enquanto acariciava o
menino e o beijava, ela viu seu namorado chegando. Mais do que depressa,
colocou o garoto no chão. Tudo foi tão rápido que ele não conseguiu se
firmar bem nos pés e caiu.
Olhe como você sujou meu vestido branco, seu monstrinho! Disse ela, enquanto corria ao encontro do seu amado.
O menino ficou no chão, chorando, até que chegou sua mãe e lhe enxugou as lágrimas com seu avental de algodão azul.
Aquela moça, certamente, não era um anjo.
O garoto abraçou o pescoço da mãe e disse estar cansado.
Você me carrega?
É claro, disse a mãe. Foi para isso que eu vim.
Com o precioso fardo nos braços, a mãe foi mancando pelo caminho, cantando a música que ele mais gostava.
Então o menino a abraçou com força e lhe perguntou:
Mãe, você não é um anjo?
A mãe sorriu e falou mansinho:
Imagine, nenhum anjo usaria um avental de algodão azul como o meu.
* * *
Anjos são todos os que na Terra se tornam guardiães dos seus amores.
São mães, pais, filhos, irmãos que renunciam a si próprios, a suas vidas em benefício dos que amam.
As mães, sobretudo,
prosseguem a se doar e velar por seus filhos, mesmo além da fronteira da
morte, transformando-se em Espíritos protetores daqueles que na Terra
ficaram, como pedaços de seu próprio coração.
Onde estão os nossos amores?
Quando as sombras da morte arrebatam nossos amores, um punhal se crava em nosso coração.
A dor moral é tamanha, a sensação de perda é tão grande que o corpo inteiro se retesa e sente dores.
À medida que os dias se
sucedem e as horas avançam, tristonhas, acumulando dias, a ausência da
presença amada mais se faz dolorida.
Então, revolvemos nossas
lembranças e no Banco de Dados da nossa memória, vamos recordar dos
momentos felizes que juntos desfrutamos.
Recordamos das viagens, das pequenas coisas do dia a dia, dos aniversários, das tolices.
E até das rusgas, dos pequenos embates verbais que, por convivermos tão próximos, aconteceram, ao longo dos anos.
Se o ser amado é um
filho, ficamos a rememorar os primeiros passos, as palavras iniciais, os
balbucios. E a noite da saudade vai se povoando de cenas que tornamos a
viver e a sentir.
Recordamos o dia da
formatura, as festas com os amigos, as ansiedades antes das entrevistas
do primeiro emprego. Tantas coisas a rememorar...
Acionamos as nossas
recordações e, como um filme, as cenas vão ali se sucedendo, uma a uma,
enquanto a vertente das lágrimas extravasa dos nossos olhos.
Se se trata do cônjuge,
vêm-nos à lembrança os dias do namoro, os tantos beijos roubados aqui e
ali, as mãos entrelaçadas, os mil gestos da intimidade...
Na tela mental, refazemos passos, atitudes, momentos de alegria e de tristeza, juntos vividos e vencidos.
Pais, irmãos, amigos, colegas. A cada partida, na estatística de nossa saudade, acrescentamos mais um item.
E tudo nos parece
difícil, pesado. A vida se torna mais complexa sem aqueles que amamos e
que se constituíam na alegria de nossos dias.
Vestimo-nos de tristeza e desaceleramos o passo da própria existência.
Como encontrar motivação para a continuidade das lutas, se o amor partiu?
Como prosseguir caminhando pelas vias da solidão e da saudade?
* * *
Nossos amores vivem e nos veem, nos visitam. Não estão mortos, apenas retiraram a vestimenta a que nos habituáramos a vê-los.
Substituíram as vestes pesadas por outras diáfanas, vaporosas. Mas continuam conosco.
Por isso, não contribuamos para a sua tristeza, ficando tristes.
Eles, que nos amaram, continuam a nos amar com a mesma intensidade e nos desejam felizes.
Por isso nos visitam nas asas do sonho, enquanto o sono nos recupera as forças físicas.
Por isso nos abraçam nos dias festivos. Transmitem-nos a sua ternura, com seus beijos de amor.
Sim, eles nos visitam. Eles nos acompanham a trajetória e certamente sofrem com nossa inconformação, nosso desespero.
Eles estão libertos da
carne porque já cumpriram a parte que lhes estava destinada na Terra:
crianças, jovens, adultos ou idosos.
Cada qual tem seu tempo, determinado pelas sábias Leis Divinas.
* * *
Quando as dores da ausência se fizerem mais intensas, ora e pede a Deus por ti e por teus amores que partiram.
E Deus, que é o amor por
excelência, te permitirá o reencontro pelos fios do pensamento, pelas
filigranas da prece, na intimidade da tua mente e do teu coração.
Utiliza essa possibilidade e vive os anos que ainda te faltam, com nobreza, sobre a Terra.
O livro da vida
Benjamin Franklin,
inteligência privilegiada do século 18, mais conhecido entre nós pela
sugestão do uso de pára-raios em grandes edifícios, escreveu certa vez:
"Quando vejo que nada é
aniquilado nos trabalhos de Deus, e nem uma gota d’água é desperdiçada,
não posso acreditar que exista o aniquilamento das almas.
Também não posso
acreditar que Deus queira suportar o esbanjamento de milhões de mentes
já feitas, que agora existem, e dar-se ao contínuo trabalho de fazer
outras, novas.
Assim, vendo que existo no mundo, acredito que, sob uma forma ou outra, sempre existirei.
E, com todos os inconvenientes que a vida humana tende a oferecer, não farei objeções a uma nova edição da minha.
Espero, contudo, que a errata da última seja corrigida."
Possivelmente em um momento de bom humor, mas firme nesse seu ponto de vista, Franklin escreveu seu próprio epitáfio:
"O corpo de Benjamin
Franklin, impressor, como a capa de um livro velho, seu conteúdo
despedaçado e despido de seu título e de seus dourados aqui jaz.
Alimento para os vermes. Mas o trabalho não será perdido.
Pois, como ele acredita, aparecerá mais uma vez, em nova e mais elegante edição, revista e corrigida pelo autor."
Vemos que o grande cientista acreditava, não somente na imortalidade da alma, mas também na reencarnação.
E, como ele, podemos dizer que a nossa vida é um livro que estamos escrevendo e estudando todos os dias.
Os nossos atos vão
compondo novas páginas, os nossos pensamentos vão nele sendo impressos.
Cada capítulo que concluímos, pela maturidade que vamos alcançando, é
mais rico.
Nenhum capítulo é somente dor. Como nenhum é de total êxtase. Lágrimas e dores se confundem, tornando a obra um best-seller.
Cada vida é um livro inédito, sem igual.
É bom lembrar, no
entanto, que, quando um autor lança um livro pede a alguém competente no
assunto que faça a apreciação do seu trabalho.
Essa apreciação passa a constar como prefácio da obra.
De outras vezes, é o
autor mesmo que apresenta a sua obra. No prefácio ele oferece ao leitor
dados sobre o conteúdo, razão e finalidade dos seus escritos.
As pessoas quase sempre deixam de ler essa parte e começam a ler o assunto principal.
Justamente por essa forma
errada de ler, menosprezando as explicações do autor ou do prefaciador,
muito do conteúdo poderá ficar sem um bom entendimento.
O livro da nossa vida
também possui um prefácio. É nele que anotamos os projetos e falamos dos
nossos objetivos na presente existência.
É no prefácio que assinalamos as diretrizes que deveremos seguir.
Por essa razão, pelo menos uma vez por ano devemos reler o prefácio do livro da nossa vida.
Isto para termos refrescada a memória sobre o que desejamos fazer da nossa existência.
Porque viver não é somente respirar, saciar as necessidades básicas de alimentação, repouso e lazer.
Viver é oportunidade de crescimento, de progresso.
Ninguém nasce para ser um
fracassado, derrotado. Cada qual nasce para um grande objetivo: se
tornar melhor, subir um degrau na evolução.
Relendo o prefácio do
livro da nossa vida, recordando porque nos encontramos aqui, poderemos
realizar as correções devidas para aproveitar esta oportunidade, de
forma ampla.
Poderemos lembrar de
retornar àquele curso que começamos e desistimos. Ou talvez que devamos
retornar ao seio da família que um dia largamos, em algum lugar.
Possivelmente nessa lida do prefácio, recordaremos da intensa necessidade de Deus, da religião.
Talvez, em algum momento,
reguemos com lágrimas as páginas do prefácio, enquanto a memória
reavivada nos remete ao doce aconchego da prece.
Pensemos nisso! Será hoje o momento de proceder à leitura do prefácio do livro da nossa vida?
A Pontuação
Um homem rico, sentindo que estava morrendo, pediu papel e caneta e escreveu assim:
Deixo os meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga conta do alfaiate nada aos pobres
Não teve tempo de pontuar e morreu.
A quem ele deixava a fortuna que tinha?
Eram quatro os concorrentes.
Chegou o sobrinho e fez estas pontuações numa cópia do bilhete:
Chegou o sobrinho e fez estas pontuações numa cópia do bilhete:
Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.
A irmã do morto chegou em seguida, com outra cópia do escrito, e pontuou-o deste modo:
Deixo os meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.
Surgiu o alfaiate que, pedindo cópia do original, fez estas
Pontuações:
Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.
Pontuações:
Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.
O juiz estudava o caso.
Nesse momento chegaram os pobres da cidade, e um deles, mais sabido, tomando outra cópia, pontuou-a assim:
Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres!
Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres!
Assim é a vida, nós é que colocamos os pontos e isto faz a diferença...
Pessimismo
Quando duas ou mais pessoas se reunirem em meu nome... Eu aí estarei! - Jesus.
Jesus, o Grande Pastor de
todos nós, ovelhas carentes de amparo e proteção, afirmou que se nos
reuníssemos em Seu nome, estaria conosco.
Não se referiu a nenhuma
religião específica, posição social ou raça. Simplesmente disse que se
as pessoas se reunissem em Seu nome, Ele ali estaria.
Assegurou que tudo o que
pedíssemos ao Pai, em Seu nome, Ele nos concederia. Basta que peçamos
com desejo sincero no coração e com as mãos operosas na ação do bem.
É momento, pois, de
unir-nos em pensamentos otimistas e fraternos, com vontade firme de
mudar a paisagem da Pátria do Evangelho, chamada Brasil.
Rogar a Deus que ilumine as mentes e os corações dos governantes, para que possam tomar decisões acertadas em prol da sociedade.
Rogar a Deus pelos
religiosos, para que estejam atentos à responsabilidade perante as leis
que regem a vida, para que não desperdicem a oportunidade de conduzir
seus fiéis a Deus.
Rogar pelos homens que fazem as leis, para que Deus lhes mostre a justiça.
Rogar pelos enfermos do corpo e da alma, para que tenham forças e superem as dificuldades com coragem.
Pedir a Deus pelos criminosos, que eles possam cair em si e retornar ao Pai que aguarda, amoroso, a volta dos filhos pródigos.
Lembrar também de pedir
pelos demais países da Terra. Pelos povos que se digladiam em nome de
Deus; pelos que disputam o poder; pelos que alimentam as guerras,
dizimando populações inteiras, pois todos esses se distanciaram do
Criador.
Pedir que Deus envolva em
Suas bênçãos as pessoas de boa vontade, para que possam continuar
trabalhando no bem, seja no campo das ciências, das artes, da religião,
seja no que for.
Já é tempo de derrubarmos
os muros que nos separam uns dos outros porque discordamos da maneira
que esta ou aquela religião busca adorar a Deus.
É hora de percebermos o que é bom e apoiarmo-nos.
Afinal, o bem é sempre o bem, e não deixará de sê-lo porque praticado por pessoas de religião diversa da nossa.
Quem é que, tendo o mínimo de sensibilidade, não se comoveu vendo aquele homem debilitado correndo o mundo em nome da paz?
Aqueles que realmente
querem construir um mundo melhor, não ficaram indiferentes diante de
João Paulo II que, visivelmente enfermo, viajava pela Terra inteira.
Esse homem que, com
serenidade no olhar cansado, e esforços para vencer as próprias
limitações, buscou sensibilizar seu rebanho para a valorização da vida; o
fortalecimento dos laços de família; o respeito às leis de Deus.
Vale a pena meditarmos
sobre essas importantes questões da vida, lembrando Jesus ao afirmar
que, um dia, haverá um só rebanho, sob a égide de um só Pastor.
E, como Ele próprio afirmou, nenhuma das Suas ovelhas se perderá.
E Suas ovelhas somos todos nós, habitantes dos dois planos da vida, desta morada do Pai, a que chamamos Terra.
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