terça-feira, 25 de outubro de 2011

(A) ESTRESSE: COMO ELE AFETA NOSSA SAÚDE?



Você sabia que essa reação é importante para a nossa vida? E que, por mais que nos esforcemos, jamais conseguiremos nos livrar dela? Na melhor das hipóteses, aprenderemos a administrá-la. Qual é a primeira coisa que passa pela sua cabeça ao ouvir a palavra “estresse”? Tensão psicológica e esgotamento físico, certo? E quando você pensa em estresse, vem logo à cabeça a imagem de um executivo do século XXI às voltas com prazos, metas e reuniões, não é verdade? Pois é, para início de conversa, saiba que estresse não é tão ruim quanto as pessoas imaginam. “O estresse é fundamental para a nossa sobrevivência. É ele que nos ajuda a lidar com adversidades, a superar obstáculos e a vencer desafios. E não para por aí. O estresse também não é privilégio da vida moderna. Os homens da caverna também ficavam estressados quando tinham de caçar algum animal selvagem para o jantar. Estresse é toda e qualquer resposta fisiológica a agentes externos de natureza física ou psíquica, capazes de perturbar o equilíbrio interno. Essa reação do organismo é conhecida por alguns especialistas como “lutar ou fugir”. O início do processo de estresse produz alterações no organismo como uma forma de mobilizá-lo para a ação de luta ou, então, para a reação de fuga em relação ao agente estressor.
Assim, o estresse encorajava os nossos antepassados a enfrentar as batalhas do dia a dia. Diante de alguma ameaça real ou imaginária, eles sentiam o coração disparar, os músculos enrijecerem e o corpo transpirar. Essas e outras reações são provocadas pela liberação da adrenalina e do cortisol, hormônios que são produzidos pelas glândulas suprarrenais ou adrenal(essas glândulas ficam localizadas acima dos rins). Mas quando a ameaça se dissipava tudo voltava ao normal.
APRENDA A LIDAR:
Hoje, as pessoas ficam estressadas porque, a exemplo dos atletas, também têm metas a atingir e obstáculos a superar. Mas se essas metas são inatingíveis e os obstáculos, insuperáveis, podem causar níveis intoleráveis de estresse ao organismo. “Nos anos 1980, lutávamos contra o estresse, como se ele fosse um inimigo a ser combatido. Nos anos 1990, ele virou um aliado e, então, tentamos controlá-lo. De uns anos para cá, o desafio é administrar o estresse. Hoje, sabemos que, se ele ultrapassar o limite do tolerável, teremos consequências desastrosas. Em tese, o estresse encoraja as pessoas a darem o melhor de si em tudo o que fazem: uma competição de atletismo, uma reunião de negócios ou uma prova de Matemática. O problema é quando o estresse torna-se excessivo ou prolongado. Aí sim, ele começa a ser prejudicial à saúde. “Se a produção de cortisol (hormônio) for prolongada, como geralmente acontece em situações de estresse, ela pode debilitar o sistema imunológico. E essa baixa vai tornar o indivíduo mais vulnerável a doenças geneticamente oportunistas, como úlcera, hipertensão e até mesmo câncer. Não é tarefa das mais fáceis identificar o que provoca estresse. Duas ou mais pessoas podem reagir de diferentes maneiras à perda do emprego ou à morte de um parente. Para uns, a oportunidade de dar uma palestra, por exemplo, pode ser uma experiência pra lá de instigante e desafiadora. Para outros, será uma atividade maçante e tediosa.






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