sexta-feira, 19 de abril de 2013

A Pontuação

Um homem rico, sentindo que estava morrendo, pediu papel e caneta e escreveu assim:
Deixo os meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga conta do alfaiate nada aos pobres
Não teve tempo de pontuar e morreu.
A quem ele deixava a fortuna que tinha?
Eram quatro os concorrentes.

Chegou o sobrinho e fez estas pontuações numa cópia do bilhete:
Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.
A irmã do morto chegou em seguida, com outra cópia do escrito, e pontuou-o deste modo:
Deixo os meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.
Surgiu o alfaiate que, pedindo cópia do original, fez estas
Pontuações:

Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.
O juiz estudava o caso.
Nesse momento chegaram os pobres da cidade, e um deles, mais sabido, tomando outra cópia, pontuou-a assim:

Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres!
Assim é a vida, nós é que colocamos os pontos e isto faz a diferença...

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