domingo, 19 de fevereiro de 2012

(A) Tratamento Farmacológico da Depressão - Parte III.

O tratamento do transtorno depressivo deve ser feito pelo médico, em especial pelo psiquiatra.
O transtorno depressivo ou depressão é uma doença que pode ser tratada com grande eficiência, apresentando respostas acima de 85%.
O tratamento da depressão é feito com medicamentos chamados de antidepressivos, que agem no sistema nervoso central restaurando o equilíbrio dos circuitos e dos neurotransmissores.
Estes medicamentos NÃO causam dependência, mas só podem ser comprados por meio de receituário médico, por serem substâncias com ação no sistema nervoso central.
Dentre os medicamentos antidepressivos mais comumente empregados estão:
Inibidores seletivos de recaptação de serotonina: Fluoxetina, Paroxetina, Fluvoxamina, Sertralina, Citalopram e Escitalopram.
Inibidores de recaptação de serotonina e noradrenalina: Venlafaxina e Duloxetina.
Inibidores de recaptação de dopamina e noradrenalina: Bupropiona.
Antagonistas seletivos de noradrenalina e serotonina: Mirtazapina.
Tricíclicos: Amitriptilina, Nortriptilina, Clomipramina e Imipramina.
Inibidores da monoaminoxidase: Moclobemida.
Em casos graves, onde existe necessidade de resposta mais rápida, como é o caso de pensamentos suicidas persistentes, o médico pode prescrever a eletroconvulsoterapia (ECT). A ECT é um procedimento indolor, feito sob anestesia, com recuperação rápida (menos de uma hora, o paciente retorna para casa).
Psicoterapia para depressão:
Muitas vezes o médico psiquiatra, também recomenda que o paciente faça psicoterapia, conduzida por psicólogo, que quando associada ao tratamento medicamentoso apresenta muitos benefícios, ensinando o indivíduo a se compreender melhor, desenvolver estratégias para lidar com estresse e com outras questões pessoais.
Tratamento da depressão na gravidez:
A depressão é uma doença que pode causar danos a gestante e ao seu bebê, portanto merece atenção do médico. Os tratamentos com Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina foram classificados pela Agência de Regulação de Medicamentos Americana (FDA) como categoria B, ou seja “Não há evidências de risco para seres humanos, mas estudos adicionais devem ser desenvolvidos”.
A conclusão é de que o médico deve ponderar entre os riscos e benefícios, escolher um tratamento com riscos mínimos para a gestante e seu bebê.
Tratamentos associados:
Adjuvante ao tratamento, existe uma medida também comprovada e eficiente contra a depressão: A prática regular de atividades físicas, mesmo caminhadas moderadas 03 vezes na semana já mostram resultados positivos.
Tratamentos alternativos:
Não existem evidências científicas, até o momento, para o emprego de massagens, aromaterapia, florais de Bach ou homeopatia no tratamento da depressão.

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